#ricardobarreto #contos #memórias
FORMATO DO CONTEÚDO: contos
TEMPO DE LEITURA: 00:01:44
Vamos lá?! Sou daqueles eternos otimistas, que insistem em achar que o ruim pode ser bom…
Acredito sim que o verdadeiro discernimento do que é bom ou ruim, além da relatividade implícita a cada “observador”, fruto de suas crenças, só vem depois de muito tempo e, claro, com a experiência…
Certa vez, lembro-me de ter dito a um colega:
_ É melhor passarmos por poucas e boas do que muitas e ruins!
Ora, esta é uma condição ideal, que só podemos nos dar ao luxo de desfrutar depois de exercitarmos exaustivamente a arte probabilística da díade tentativa-erro.
Nossa escolhas
Quero dizer que, na vida, são cruciais as escolhas que fazemos pelo simples fato de que poucas coisas são realmente importantes e, muitas das vezes, só nos damos conta disso, quando já as perdemos. O fato é que fica muito mais fácil de analisar se elas são efetivamente boas ou ruins para nós quando são poucas!
A vida é curta demais, no entanto, da matéria ao espírito vislumbra-se a eternidade!
Meus pais costumavam dizer-me sabiamente ainda quando “pipoco”:
_ O que somos hoje é o resultado do que fomos ontem…
De fato, são elas (as nossa escolhas) que determinam o rumo dos acontecimentos em nossas vidas, independente de qualquer julgamento pessoal, objetivo ou subjetivo, de quem quer que seja!
Não acredito mais (e já faz um bom tempinho) nesse negócio de destino… Somos sim 100% responsáveis pelos nossos atos e rumos!!!
O viajante
Meus amigos, ou aqueles que me conhecem um pouco mais a fundo, não cansam em me dizer, durante nossos inumeráveis momentos de descontração (que por sinal têm sido cada vez mais escassos no quesito de companhias):
_ Cara, como você viaja na batatinha…
Isto mesmo. Prefiro ser um “viajante” imbuído de conteúdo do que um “normal” destituído de propósito que se valha!
Quando estou relaxado, entre pessoas afins e sob uma atmosfera propícia, sinto-me numa espécie de transe. Minha Consciência enleva-se e toda vibração que se me assemelhe é facultativa de ressonância, de modo que os efeitos podem ser minimamente inusitados…
Pode parecer meio estranho para muitos, ou até mesmo engraçado para outros (e tragicômico para alguns) porque no cotidiano sou extremamente “normalizado”… [hehe, adoro dicotomias]
Bom, chega de balela meus caros! Por enquanto isto é só o que vocês precisam saber sobre mim. O resto ficará implícito nas histórias que se seguem…
Não gosto de estória. Vários personagens aqui estão muito aquém da ficção… São, outrossim, pessoas do meu convívio: familiares, amigos, colegas, transeuntes, pedintes, etc.
Por isso tomarei o devido cuidado, em alguns casos, de mudar os nomes. No entanto, para aqueles que me conhecem, talvez seja bem fácil de reconhecê-los.
Notar-se-á ainda que, na grande maioria das passagens, não existe uma sequencia cronológica muito clara dos eventos, nem tampouco um encadeamento perfeito de ideias, mas com a devida atenção tudo se encaixa no final.
Paciência àqueles que se dispõem a adentrar nos mais periclitantes contos de um louco pela vida, levando uma vida nem tão louca assim! Numa jornada que só pode começar e terminar nas memórias de mim mesmo…
Créditos:
Autoria por Ricardo Barreto
Conteúdo exclusivo de ricardobarreto.com
Gostou? Mãos ao BUZZ nas redes sociais!
Saiba mais:
- Barreto, R. L. LIVROVIVO: 2000-2002, 1a ed., Editor-Autor, 2003.