FELICIDADE versus MELANCOLIA 151 – 153

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§ 151

Da importância do silêncio interior. Como “domesticar” o turbilhão de pensamentos que povoam nossa mente? Comece pela busca do silêncio interior. Eis o templo da introspecção! Você precisa aprender a desligar-se de tudo que o rodeia, mesmo nos ambientes mais hostis. Só assim você poderá galgar passos rumo à felicidade plena. Imagine alguém que trabalha na bolsa de valores, ligado em qualquer flutuação das ações das empresas que podem representar milhões em perdas para os investidores que representa. É, de fato, um desafio para esta pessoa encontrar algum espaço para o cultivo do silêncio interior ao longo do dia. Mas não impossível! Só depende de você, da força dos seus pensamentos… É ela – sua mente – que gera poder. E é através da sua “controladora” – a consciência – que conseguirá romper os liames do comportamento padrão. Enfim, mantendo os pensamentos sob controle, a consciência pode finalmente gozar da liberdade de moldar o ambiente à sua volta, influenciando-o através das outras consciências. Este “gozo” é diferente de qualquer outro que já tenha experimentado e o único capaz de gerar o otimismo mais genuíno do Ser, aquele que nos impulsiona às grandes realizações.

§ 152

O verdadeiro segredo do otimismo. Que fazer então para despertar e sustentar este otimismo quando ainda não consigo sequer controlar os meus mais instintivos pensamentos? É preciso ir além e manter a constante conexão com o Criador. A energia imanente que dele provem reforça a vibração da nossa consciência, o que resulta na percepção de valor por todos que nos rodeiam. O iogue a perfaz por prana. As orações são bem-intencionadas, mas basta conexão. O Criador não ouve orações, mas suas consciências afins, entes que já se foram ou companheiros da existência terrena, sim. Ele apenas emana, a tudo e a todos, independente de credo, de posição no espaço ou no tempo. Para sorver da sua energia, somente conectando-se e ressonando com ela. Eis o verdadeiro segredo!  

§ 153

Meditação versus oração. De uns tempos para cá, temos ouvido falar cada vez mais sobre meditação, inclusive de maneira pejorativa no sentido de que está tomando o lugar da oração e outras formas de culto religioso. Não vejo tal dicotomia. Não seria uma faculdade em franca expansão na cultura ocidental, caso não fosse determinante à nossa existência no plano físico ou sutil.

Meditar é conexão. Orar é doação. Uma recebe “energia divina”, outra a distribui. Simples assim!

A meditação, propalada há tanto tempo entre as práticas budistas e iogues, nada tem a ver com religião, apesar da oração, ou da prática de repetição da prece, seja uma das inúmeras técnicas para se adentrar no tal “estado meditativo”. Outras técnicas de focalização da mente envolvem o controle da respiração, contagem mental, a fixação do olhar num ponto fixo, mantras, entre outras.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo VALOR: desvendando conceitos e quebrando mitos

VOLUME II – CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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