Inteligência científica

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Longe de mim querer evocar a importância ciência, aquela que pode ser considerada o “Santo Graal” da sociedade moderna! Deixemos estas questões para os acadêmicos, estes seres exultantes que perseguem obstinadamente suas teorias, por certo com a destreza e liberdade que só aqueles desprovidos de interesses espúrios o têm…

Acontece que sem ela não tem tecnologia. E sem tecnologia não tem invenção, muito menos inovação! Como já vimos noutro contexto,1 a inovação é o resultado de três pilares: ciência, tecnologia e mercado. E a inteligência é a ferramenta que dá “liga” no montante de informações que permeiam a busca pelo melhor desempenho, mais propriamente o “diferencial competitivo” em produtos, processos ou modelo de negócios.

Comecemos então pela tal da “inteligência científica”. O que seria?  Por que ela é ainda tão pouco conhecida e valorizada em nosso país? Vejamos que tudo começa pela formação das competências e são elas justamente o propulsores que revolucionam as nações mais desenvolvidas.   

Competência científica

Saber ciência não se aprende na universidade. Calma, não me crucifiquem ainda! Quero dizer que saber ciência é algo pra lá de cultural, ou seja, algo que deve ser cultivado desde cedo, em casa, no círculo mais próximo de amizades, em qualquer lugar do nosso convívio social ordinário e não somente no rebuscado ambiente acadêmico… Quem já leu a biografia completa do Eisntein tem uma noção exata do que estou falando.2

Toda criança deve guardar a recordação daquela luneta “mágica” no alpendre do quarto em que o pai lhe guiava nos primeiros degraus do conhecimento do cosmos. Ou daquele fatídico dia em que ganhou sua primeira medalha na olímpiada de ciências do ginasial. Enfim, a ciência deve permear até mesmo aqueles momentos únicos da conquista do primeiro amor, como a metáfora euclidiana que usou ao chegar no topo da montanha naquela romântica tarde de outono…

Pois bem. Espero que agora tenha ficado mais claro o que é a “cultura científica” e o porquê que ela leva aos grandes cientistas. Certamente é por isso que o Brasil ainda não se encontra no hall dos laureados pelo prêmio Nobel, oxalá! Enquanto, vivermos numa sociedade onde apenas jogadores de futebol ou cantoras pop estão na “boca do povo”, tenham certeza de que bem distantes ainda estamos do grau de maturidade científica das grandes nações.

Nem por isso podemos dizer que somos de todo um fracasso. Longe disso! O Brasil tem uma produção científica “respeitável” no contexto mundial, muito embora a relevância dos trabalhos publicados não seja das maiores. Veja, ao fazermos uma consulta do número de artigos científicos publicados (conhecidos no meio como papers) no ano de 2019 pela Wiley Online Library,[*] veremos que o Brasil, com 5.390 papers, não fica tão distante assim de países desenvolvidos como o Japão (com 12.670 papers) e a França (com 9.903 papers). Voilà! Se não nos falta competência científica, o que pode estar errado?   

Instituições de pesquisas

Claro, sempre deve haver um motivo relacionado à política pública… São as instituições de pesquisas, mais propriamente as universidades que estão minguando. Não se pode formar um Bill Gates, um Thomas Piketty ou um Richard Dawkins sem fomentar, em primeiríssimo lugar, os verdadeiros celeiros de todo o conhecimento!

É dali, meus caros leitores, que nascem o pensamento crítico, a capacidade de fazer associações menos óbvias, o raciocínio analítico aguçado que brota somente naqueles que passam anos a fio, percorrendo bibliotecas, debruçados em livros massivos e vasculhando as bases de dados de papers para apresentar algo que o valha para os seus orientadores, os professores acadêmicos, desde a iniciação científica ainda na graduação, até os exames mais avançados da pós-graduação nos mestrado e doutorado. Quem já fez sebe que o buraco é mais embaixo!

Acontece que, no Brasil e na quase totalidade das nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento ao redor do mundo, são pouquíssimas as universidades que possam verdadeiramente ser consideradas como centros de excelência acadêmica. Elas são medidas normalmente por um conjunto de indicadores baseados na performance da sua pesquisa acadêmica, nos desdobramentos gerados em termos de inovações tecnológicas e no impacto social para a comunidade onde se encontram inseridas.

O Scimago Institutions Rankings,[**] pertencente ao Scopus e que faz parte de uma das maiores editoras científicas do mundo (a Elsevier), nos mostra que seis das melhores universidades do mundo (as TOP 10) são americanas. Evidentemente que Harvard, MIT e Stanford estão no topo da lista! E onde estão as brasileiras? Bem, a única que está entre as TOP 100 é a nossa USP – Universidade de São Paulo, mais precisamente na sexagésima primeira posição. Pasmem: o Brasil tem apenas 6 instituições entre as 500 primeiras colocadas enquanto os EUA têm 250!!

§

Fica claro, portanto, que existe um verdadeiro “abismo” entre nós e eles! E a única solução seria um “Plano Nacional de Desenvolvimento da Ciência”, nos mesmos moldes que os Estados Unidos o fizeram no período do pós-guerra. Isto levará anos, ou melhor, décadas de muita boa vontade política… E tomará rios de dinheiro do orçamento público, o qual espera-se que um dia possa finalmente ser destinado para educação. Mas será que existe algo que possa agregar ou pelo menos encurtar um pouquinho este árduo caminho?

Sim. É a tal da “inteligência científica”. Segundo Tavares (2008-2009),3 pesquisador pioneiro ao cunhar este termo, sua conceituação envolve a capacidade de um profissional aplicar os princípios da “metodologia científica” em suas decisões, mais propriamente o seguinte:

A competência de interpretar os dados gerados pela pesquisa acadêmica para decidir racionalmente sobre métodos e procedimentos que comprovem a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações desenvolvidas no trabalho realizado.

Trocando em miúdos, o que ele quis dizer é que todo conhecimento científico deve ter um propósito definido e que este esteja perfeitamente alinhado com a missão e visão de onde se pretende chegar! Ou seja, se o nosso ilustríssimo Ministro da Ciência e Tecnologia (e seus sucessores) mobilizarem a comunidade em prol do tal Plano Diretor da Ciência, explorando a competência brasileira em certas ilhas de excelência como, por exemplo, a energia renovável e biotecnologia, certamente galgaremos patamares científicos nunca antes perscrutados. Nunca deixarei de ser um entusiasta da ciência, desde que ela mire, no final do dia, para a inovação!


[*] Considerada uma das maiores editoras do mundo e congrega mais de 1.600 periódicos científicos no seu portfólio. Conheça AQUI .

[**] Colsulte gratuitamente os filtros detalhados de pesquisas na base de dados do Scimago Institutions Rankings AQUI.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Obra no prelo: INTELIGÊNCIA DE VALOR: boas decisões sempre

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Saiba mais:

1. Barreto, de L. Ricardo. IttiNomics: um guia especial para inovação aberta, Valinhos-SP, Editor-Autor, 2ª ed. 2016.

2. Isaacson, Walter, Einstein: sua vida, seu universo, São Paulo: Companhia da Letras, 2007.

3. TAVARES, C. A. Visão holística da avaliação de competências à luz da metodologia científica. Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, Recife, v. 5/6, p. 79-102, 2008-2009.

EMPREENDEDORISMO versus COMODISMO: § 25 – 27

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§ 25

Uma nova visão da prosperidade. Ser próspero não é ser rico. Longe disso… Para ser próspero de fato, é preciso ser tão rico quanto igualmente feliz. Não adianta de nada acumular bens materiais se você acaba por se tornar um ser humano mesquinho e sovina! Além do prazer dos sentidos, a solidão, ou melhor, o vazio nos relacionamentos é a sua única conquista real, palpável em sua vida… Pode-se assim concluir que o “cooperativismo” é a única chave para prosperar em qualquer situação? A cooperação, ou a colaboração, pode ser vista como a técnica mais sustentável de se gerar riqueza, seja no plano físico como também no sutil. Em especial, quando se aplica o recurso de escalonamento via “colaboração em massa”, os resultados são totalmente inusitados. Qualquer obra social que se preze não vai muito longe se não tiver um bom punhado de colaboradores assíduos…

§ 26

Um propósito de vida. Como ficam aqueles menos propensos a cooperar? Refiro-me àqueles que preferem competir sagazmente ou quando muito apenas assistir à evolução e usufruir dos seus benefícios depois de realizados… Eu diria que os primeiros (os competitivos) apenas escolheram a estratégia menos sustentável. Já os outros (os acomodados), assim como “parasitas”, vivem das migalhas de um “hospedeiro” e não percebem nunca que o grande segredo da existência está justamente em perseguir tais realizações… É justamente por isso que não condeno nem um pouco aqueles que fazem uso da técnica do “ócio criativo”, propalada pelo reconhecido sociólogo italiano Domenico De Masi. Claro que os momentos de quietude e inação são fundamentais para recarregar as forças físicas, mentais e emocionais, tão essenciais para superar os desafios da jornada rumo às grandes conquistas. Triste mesmo, no entanto, é perceber que muitas pessoas são completamente desprovidas de objetivos no médio e longo prazo. Vivem um dia após o outro, sem um rumo bem claro, um propósito maior, sendo facilmente influenciadas por falsas crenças e absortas em superficialidades… Oxalá!

§ 27

O andarilho. E o que leva tais pessoas a seguirem este caminho de devaneios materiais e sem sentido? O comodismo se dá, via de regra, pela falta de perspectivas, de visão mais clara, objetiva, enfim, de um rumo melhor. Acreditam piamente que estão no melhor caminho e dele não arredam o pé! É como o “andarilho” que não enxerga o que existe por detrás da colina. Há uma venda em seus olhos, uma barreira que lhe parece intransponível… Acontece que esta realidade só pode ser alterada com esforço, justamente o elemento pelo qual padecem. Na verdade, antes do esforço é necessária uma “tomada de decisão” estratégica, a qual se resume em uma única palavra: a BUSCA. Basta optarem por buscar um sentido maior para suas existências! Só isso.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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EMPREENDEDORISMO versus COMODISMO: § 22 – 24

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§ 22

Das características de um novo empreendimento. Empreendedor é somente aquele que funda um novo negócio? Não, de forma alguma. Existem várias formas de empreender… O que caracteriza um empreendimento é a aposta de um “valor presente” para obtenção de um valor maior no futuro. Detalhe importante: este valor pode ser monetário ou não. Ou seja, para empreender é necessário assumir riscos, trocar o certo pelo duvidoso! Se opto hoje por uma alimentação saudável, estou abstendo-me do “prazer” momentâneo da gula (isto é, o valor presente) para gozar de melhor saúde quando chegar aos meus 100 anos (isto é, o valor futuro). Este é um exemplo típico de “empreendimento pessoal”, mas qual seria o risco neste caso? De morrer por outros motivos completamente distintos da qualidade da sua alimentação e não gozar da boa vida gourmet. Percebam que o conceito é realmente muito, muito mais amplo… Existe ainda o “empreendedor social”, aquele que abdica-se do seu tempo (isto é, o valor presente) para gerar uma perspectiva de inserção social a outrem, dando cursos profissionalizantes hoje para adolescentes de comunidades carentes aos domingos (isto é, o valor futuro). Vemos, portanto, que são muitos os tipos de empreendimentos que não se resumem apenas a uma empresa que emprega, gera renda, aufere lucros e paga impostos, tal como concebemos de imediato em nossas mentes… Uma organização qualquer que assume riscos com o objetivo de gerar de valor futuro, monetário ou não, através de ações presentes seria uma definição bem mais abrangente e apropriada de empreendimento, seja ele qual for!  

§ 23

Administrando o novo empreendimento. Mas sob esta ótica, quem então deveria administrar os empreendimentos empresariais ou sociais? Somente os empreendedores têm este dom??? Grave equívoco. Não devemos nunca confundir capacidade de administração com capacidade de empreender. Administradores são aqueles com a devida capacitação (digo formação e experiência) para conduzir negócios e/ou projetos a fim de cumprirem com os seus objetivos, de forma sustentável, independente de qual seja a forma de valor almejada. Uma empresa deseja, claro, obter lucro, mas para tal também acaba gerando empregos e recolhendo impostos que devem, por princípio, ser revertidos para sociedade. Um projeto social, por sua vez, pode ter como meta extinguir a fome em determinada região carente, mas vai acabar alavancando também o crescimento microeconômico. Aqui temos a forma mais prática de expressão do que é uma rede ou cadeia de valor. Foi o professor Michael Porter, da Harvard Business School, quem primeiro cunhou este termo nos idos da década de 80 para analisar as forças competitivas que regem as empresas. No entanto, devemos transpor aqui o mesmo conceito da estratégia de competição para a da colaboração, talvez fazendo mais jus à sua essência… Já os empreendedores, ao contrário dos que só administram, são aqueles que dão as cartas e mostram o rumo que as coisas devem tomar, sejam empresas, projetos sociais ou pessoais. Note que este conceito é bem diferente daquele apresentado pelo sociólogo francês Émile Durkheim, mas dele não podemos deixar de destacar uma frase em que exprime a sua repulsa da mediocridade e o propósito maior que todo empreendedor deve perscrutar, libertando-se do individualismo para construir obras coletivas, algo de valor que realmente faça a diferança para sociedade em qualquer época.1

A vida, diz-se, só é tolerável quando percebemos nela alguma razão de ser, quando ela tem um objetivo, e que valha a pena. Ora, o indivíduo, por si só, não é um fim suficiente para sua atividade. Ele é muito pouca coisa. Além de ser limitado no espaço, é estreitamente limitado no tempo.

§ 24

Holística do sustentável. Por que será que o conceito de “sustentabilidade” está tão em voga nos dias de hoje? Pelo simples fato de encarar as organizações de forma análoga aos organismos vivos, em que todas as interações com o meio – os stakeholders neste caso – devem ser equilibradas para manutenção da existência no plano físico.[*] Holisticamente, extrapolemos da empresa para o SEU mundo. Isto mesmo. Ficaria mais ou menos assim a definição de sustentabilidade: qualquer parte “interessada” na nossa existência, independente do plano em que se encontra: físico ou sutil. Seria a mulher que promete amar o marido (e vice-versa) até que a morte os separe; o funcionário que deseja manter o patrão que lhe paga o salário; o pica-pau que não deixa aquela árvore frondosa por nada… Note que são todas formas de cooperação que visam sustentar uma situação existencial específica. Pode ser a garantia de alimento, o ganha-pão da família ou a manutenção do equilíbrio emocional tão necessário à própria vida!


[*] Referente às partes interessadas que devem estar de acordo com as práticas de governança corporativa.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Weiss, R.A. Benthien, R.F. A redescoberta de um sociólogo: considerações sobre a correspondência de Émile Durkheim a Salomon Reinach, Novos estud. – CEBRAP, No.94 São Paulo, Nov. 2012.

Algoritmos de inteligência digital

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Sem mais delongas vamos mergulhar em alguns dos algoritmos de inteligência digital desenvolvidos através do método apresentado neste livro e que são capazes de impulsionar a sua estratégia de marketing de conteúdo.

Não adianta de nada conhecer a sua persona e produzir conteúdos a esmo se você não detiver um processo próprio, ágil e eficaz voltado para revelar a vastidão de conteúdos que existem por trás da primeira página do Google…

São dois os processos vitais que determinam o sucesso desta abortagem: a “seleção dirigida de Fontes e subFontes” e o “radar permanente de conteúdos externos”.[1] Os nomes assustam, mas a lógica é bem fácil de entender e, principalmente, de se pôr em prática!

Seleção dirigida de Fontes e subFontes

Nada mais é do que seleção digital das Fontes e subFontes mais influentes que atraem tráfego do seu público de interesse. São aplicadas técnicas simples de data mining e machine learning para chegar ao mix ideal de Fontes e subFontes, as quais podem ser estáticas ou dinâmicas, como veremos a seguir.

O primeiro passo é identificar as palavras-chave, aqui denominadas Tag e subTag, que devem atrair o maior tráfego do seu público na internet. Estas são as principais áreas de interesse do seu público! Se o seu público faz parte do universo do marketing, pode escolher, por exemplo, a Tag “marketing digital” e talvez, como subTag, algo um pouco mais específico como “marketing de conteúdo” ou “marketing nas redes sociais”. 

O próximo passo é descobrir quem são seus principais competidores digitais, mais especificamente o ranking Top 5 dos competidores orgânicos e pagos. Veja bem. No universo digital o termo “competidor” se refere a um website (ou outro canal digital de referência) que atrai uma parcela significativa de tráfego do seu público.

No caso dos “competidores orgânicos” basta utilizar um bom mecanismo de busca e proceder a seleção entre os cem primeiros resultados orgânicos do Google, por exemplo, sendo os três primeiros resultados com a Tag e os dois últimos com a subTag das áreas de interesse. Já para os “competidores pagos” proceder a seleção entre os anúncios das cinco primeiras posições apresentados também pelo Google nas pesquisas. Confira abaixo o resultado para a Tag e subTag mencionadas acima.

Tela de celular com texto preto sobre fundo branco

Descrição gerada automaticamente
Figura 1. Descoberta de competidores digitais (orgânicos e pagos).

Pois bem. Logicamente, os principais competidores digitais devem ser também as principais Fontes nas áreas de interesse do seu público, tanto que o próprio Google os classifica na sua primeira página de resultados! Pela mesma lógica, claro que os “competidores orgânicos” serão sempre os mais relavantes, muito embora não possamos negligenciar os “pagos” que também podem produzir conteúdos importantes…

Sendo assim, nós decidimos fixar os “competidores orgânicos” TOP 1 para a Tag e subTag como as duas únicas Fontes estáticas do nosso processo de seleção dirigida. Todas as outras são consideradas subFontes! Fixamos também como “estáticas” as subFontes dos demais competidores e iniciamos o processo de seleção das subFontes “dinâmicas” que são os domínios relacionados direta ou indiretamente às áreas de interesse, priorizando aquelas com mais de 500 links ativos e 50 links únicos. Selecione no máximo 20 subFontes e faça o ranking das subfontes de acordo com o número de links únicos. Abaixo apresenta-se um exemplo para o competidor orgânico resultadosdigitais.com.br.

Tela de computador com texto preto sobre fundo branco

Descrição gerada automaticamente
Figura 2. Seleção das subFontes dinâmicas de cada compeditor digital.

A pesquisa foi feita na ferramenta SEOprofiler com o website do competidor em Links. Avalie os 20 primeiros resultados, ordenados pelo maior LIS e os adicionados mais recentemente. Faça nova consulta para descobrir se o resultado escolhido é de fato uma subFonte dinâmica. Neste caso, registre-a na tabela e contabilize o seu número de Links únicos.

Se a subFonte for da área de interesse, você pode fazer uma nova consulta. Dica: se não descobrir nenhuma subFonte, equalize com aquelas descobertas para outros competidores. Pode-se ainda enriquecer a lista pesquisando no Google com as Tags TOP 50 ou com as Tags TOP 1 dos outros competidores. Senão, pesquise usando as Tags com maior número de pesquisas e não ordenadas pelo score. Neste ponto você já deve ter notado o porquê que estas subFontes são dinâmicas, ou seja, periodicamente você deverá mesclar o seu mix para manter a diversidade dos conteúdos descobertos na internet.

Tela de celular com publicação numa rede social

Descrição gerada automaticamente
Figura 3. Mix de Fontes e subFontes estáticas e dinâmicas.

Apenas formar o seu mix próprio de Fontes e subFontes estáticas e dinâmicas não adianta de nada! Agora você deverá utilizá-lo no próximo passo do nosso algoritmo de inteligência digital: o radar permante de conteúdos externos.

Radar permanente de conteúdos externos

Ele permite rastrear constantemente os últimos conteúdos externos descobertos através das Fontes e subFontes selecionadas anteriormente. A extração de dados é feita também da plataforma SEOprofiler, ordenando os conteúdos pela data de adição e registrando somente os resultados que sejam considerados de fato um conteúdo nos seus diversos formatos (ex. blog post).  

Idealmente, você deverá descobrir de 1 a 3 conteúdos por dia. Lembre-se: quanto mais opções, melhor será o processo! As buscas deverão seguir a seguinte ordem: primeiro as duas Fontes estáticas e depois as vinte suFontes estáticas e dinâmicas, respeitando a sequência numérica e sempre intercalando uma subFonte estática e a outra dinâmica.

Então, registre os dados no sistema (ou numa planilha Excel mesmo), atribuindo a Tag, categoria, formato e idioma dos conteúdos descobertos no dia, procedendo com scoring de relevância através do algoritmo abaixo que faz o ranking automático dos backlinks que apontam para o conteúdo e que mede a influência no seu ecossistema.

Tela de celular com texto preto sobre fundo branco

Descrição gerada automaticamente
Figura 4. Score de relevância para o ranking de backlinks de conteúdos.

Você deverá consultar todas as Fontes e subFontes diariamente ou até o limite de 3 descobertas e, no dia seguinte, retomar de onde parou. Uma dica: se não conseguir descobrir nenhum conteúdo no dia, escolha dos dias anteriores, seguindo a ordem de prioridade do scoring. Em último caso, recomenda-se que navegue pelos sites das Fontes e subFontes até encontrar algo apropriado. Se ainda assim estiver com dificuldades, aí é sinal de que você precisa revisar o processo anterior da seleção dirigida…

A ferramenta buzzming, acessível em ricardobarreto.com, faz uso destes algoritmos dando várias opções para filtrar suas pesquisas e apresentando os resultados numa interface amigável que facilita sobremaneira as buscas. Confira abaixo o exemplo para uma busca genérica com a Tag da área de interesse “marketing digital”.

Tela de computador com texto preto sobre fundo branco

Descrição gerada automaticamente
Figura 5. Exemplo de pesquisa na ferramenta online buzzmining.

Observar que foram encontrados três resultados de conteúdos para esta busca, sendo que o maior score foi de 32 para dois deles, ambos da mesma Fonte: saiadolugar.com.br. Escolha um deles e este conteúdo que deverá ser empregado para produzir o BuzZ. Mas que raios vem a ser um BuzZ?

Bem, este é o novo boca-a-boca da Era Digital! Nada mais é do que é uma chamada de impacto para despertar o interesse do seu público por determinado conteúdo nas redes sociais. Sua estrutura linguística ideal é a seguinte:

{[INTERJEIÇÃO x (!) + INTERROGATIVA x (?) + CALL TO ACTION x (.)]}

Veja um exemplo e já aproveito para me despedir aqui dos leitores e convidá-los para descobrirem conteúdos nas suas áreas de interesse e, por que não, gerarem o BuzZ em suas próprias redes sociais…

BuzZ generation: Pois bem! Por que será que todos os seus competidores digitais que você conheceu até hoje falharam? Entenda.


[1] Estes processos são a base para a ferramenta de inteligência de conteúdo chamada “buzzmining” que se encontra acessível através do website do autor em ricardobarreto.com.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Obra no prelo: INTELIGÊNCIA DE VALOR: boas decisões sempre

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EMPREENDEDORISMO versus COMODISMO: § 19 – 21

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§ 19

Somente o “campo de distorção da realidade”. O que diferencia o verdadeiro líder dos demais que exercem posições de liderança apenas como gestores? Somente ele (o líder), numa espécie de “campo de distorção da realidade”, tem a visão plena, na sua completude em constante mutação, com os devidos nuances, muito antes do próprio sonho tornar-se realidade… É isto! Esta certeza absoluta do sucesso que está por vir, este ímpeto meio que “maluco” de vencer mediante qualquer adversidade ou animosidade, batalhando com unhas e dentes por algo embrionário, ainda disforme mesmo, em total formação, sem o devido preparo, muitas das vezes… Sim, um artista. É isto, somente isto, que inspira os seus seguidores. O segredo, portanto, é aquilo que pouquíssimos têm e que faz toda diferença para qualquer grande realização na vida ou na morte: o brilho no olhar que ilumina o caminho a trilhar. Sem dúvidas é o que se via num Da Vinci, num Einstein e, claro, num Jobs! Um líder é uma consciência num estágio mais avançado de prática do nosso Ciclo da Cultura de Valor (CCV). Claro, é também um ser vivente com uma percepção mais aguçada dos mecanismos que regem o plano físico e sutil. Nos inspiremos neles.

§ 20

Visão e missão. Pois é. Uns têm a visão e outros não conseguem seguir sequer a sua missão… Empreender é algo intimamente ligado à capacidade intuitiva de se enfrentar riscos e administrar conflitos. Quando se acumula riqueza (não falo aqui só da riqueza material, monetária melhor dizendo), da mesma forma pode-se perdê-la… A maioria das pessoas não suporta a insegurança do inesperado. Preferem pagar o preço (barato de mais na minha visão) de não ousar! Para elas, a estagnação, o crescimento pífio ou a evolução amena, para não dizer outra coisa relacionada à estanqueidade, também são resultados tidos como louváveis, mesmo sendo meramente lastimáveis! Uma pena porque a premissa basilar para que o CCV tenha alto turnover, a rotatividade acelerada que se espera, gerando valores de maneira clara e ininterrupta, é justamente a capacidade de se formar um sistema de crenças, seja ele qual for. A pessoa que não tem esta capacidade de crer em algo transcendente, de acreditar num caminho, certo ou errado, reto ou tortuoso, que levará ao Pai (antropofórmico ou totalmente difuso, “amorfo”) é porque ainda carece, inequivocamente, de vivência evolutiva. São seres que não chegaram sequer no estágio da “busca”. Ah, Yogananda! Já dizia ele que os “buscadores” são aqueles aptos a adotar um guru, um mestre que os conduza no caminho.1 

§ 21

Serendipidade: acaso ou ocaso. O dom de empreender não é, definitivamente, algo inato. Nem tampouco pode-se dizer que é algo trivial. As técnicas para empreender sempre existiram, mudando apenas de “roupagem” com pouquíssimas evoluções significativas nas diferentes épocas da humanidade. Via de regra, tais saltos acontecem através de mentes singulares, em momentos dignos de insights criativos. Pense numa situação que nos passa desapercebida todos os dias. Não é o que aconteceu com um Arquimedes, refletindo na banheira e o próprio Newton observando uma maçã caindo da árvore… Mito ou verdade, o fato é que a serendipidade não se dá tão por acaso assim, nem por ocaso como alguns podem pensar! [*] O despertar da criatividade, conforme nos alertou Louis Pasteur, só acontece nas mentes preparadas para tal… O conceito de “diferenciação” é crucial para buscar um posicionamento único em meios altamente competitivos. Tornar-se o “mensageiro oficial” da corte inglesa durante a Guerra Napoleônica ou o engenheiro de software preferido do Steve Jobs na Apple dos idos do nosso milênio, com certeza dependeram, em qualquer época, dos mesmíssimos atributos: de atitudes que revelem minimamente um quê de inteligência, um quê de persistência, um quê de disciplina e, por que não dizer, um quê da tão almejada resiliência. O empreendedor que assim não o fizer está fadado a ver suas obras perecerem, perdendo valor com o tempo, o que para eles é inconcebível! Antes disso, certamente já mudaram de projeto…


[*] Serendiptismo ou ainda Serendipitia, é um anglicismo que se refere às descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso. A história da ciência está repleta de casos que podem ser classificados como serendipismo. O conceito original de serendipismo foi muito usado em sua origem. Nos dias de hoje, é considerado como uma forma especial de criatividade, ou uma das muitas técnicas de desenvolvimento do potencial criativo de uma pessoa adulta, que alia perseverança, inteligência e senso de observação (extraído da Wikipedia em 03.04.2020).

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Yogananda, Paramahansa, Autobiografia de um Iogue, 3a ed. Self-Realization Fellowship, 2016.

EMPREENDEDORISMO versus COMODISMO: § 16 – 18

#ricardobarreto #culturadevalor #valores #cultura #aforismos #empreendedorismo #comodismo #óciocriativo #stresspositivo #eustress

§ 16

Da vitalidade do ócio criativo. O cômodo é aquele que se faz limitado, criando paredes que não existem e separam, assim, a busca da solução, ao invés de cultivar os catalisadores de todo empreendimento: o “stress positivo” e o “ócio criativo”. E acreditem: pior que o cômodo é o comodismo! Verdadeira praga que assola quaisquer impulsos de vitalidade ou reflexão em prol da tecnologia, ou seja, de uma aplicação que se valha. A arte de empreender nasce, portanto, desta sutil dicotomia existente entre o fazer incessantemente e o constante nada fazer… Isto mesmo, tanto a atividade frenética e criadora das pessoas que não sossegam enquanto não realizam sua ideia tida como revolucionária porém inatingível, como aquele ser do tipo pacato que parece gostar de contar os dias, as horas, os minutos… Sempre refletindo sobre o propósito das coisas, o por que dos porquês, a busca da maravilha a todo instante! Não chega a ser prolixo, mas profilático em explicações ao encadeamento dos fatos… Sim, o ato de empreender requer por um lado o stress que nos move, nos tira das limítrofes zonas de conforto, nos desafia, nos leva ao ápice, onde, exaustivamente, se propicia a superação característica dos espíritos inovadores. Por outro lado, no “ócio criativo” se esbaldam os intelectos introspectivos, que precisam se voltar para dentro de si, na busca dos verdadeiros insights, aqueles lampejos que só se fazem presentes na quietude da mente que não cala… Portanto, nem de stress nem de ócio se faz uma grande invenção. O empreendedor precisa, outrossim, de ambos!

§ 17

Benesses do stress positivo. Como você se sentiu ao receber aquela notícia de admissão no novo emprego tão almejado? E quando finalmente desencantou o primeiro beijo no ser amado?? Ou senão, ao terminar uma atividade de esforço físico intenso como aquela corrida desafiadora de 20k num domingo ensolarado??? Certamente em todas estas situações, são as reações bioquímicas que se processam em nosso organismo que liberam hormônios e substâncias neurotransmissoras relacionadas às sensações de prazer como a testosterona, a dopamina ou serotonina. São elas as responsáveis, no nível molecular, pela sensação de prazer, confiança e alegria que nos mantêm motivados e literalmente energizados, o tal do “stress positivo”… Agora pense comigo: você acredita que um empreendedor nato como Steve Jobs (o cofundador da Apple) teria revolucionado a Era Digital se estivesse sempre deprimido, desmotivado e de cabeça baixa, enquanto os nerds da Xerox ou da IBM à sua volta reinventavam a maneira como os computadores seriam utilizados pelas pessoas? Certamente que não e ainda estaria na garagem da casa dos seus pais em Cupertino…Vejam: este cara vivia “ligado 24h no 440”, conforme comprova sua célebre biografia por Walter Isaacson.1 O grande desafio está, portanto, em controlar os nossos pensamentos para induzir propositalmente esta resposta fisiológica tão desejável (chamada cientificamente de “eustress”) sem ativar os sistemas relacionados ao vício que são tipicamente afetados nestas mesmas circunstâncias…

§ 18

A liderança que “remove montanhas”. Por que a característica inata da liderança é assim tão fundamental para se empreender? Os líderes são invariavelmente tidos como “referências”, mesmo que nem sempre no bom sentido… São aqueles que servem de exemplo pela prática, em pelo menos algum aspecto da existência para outros seres. São, por este mesmo motivo, considerados como “guias corporativos” para se atingir determinado objetivo. Ao empreendedor que não exercer a liderança, dificilmente conseguirá difundir a cultura essencial de seu empreendimento, aspecto este considerado crítico para mobilização de coletividades em prol do crescimento acelerado. As pessoas, para serem lideradas conscientemente, precisam ter a noção exata do caminho a trilhar para atingir o estado vislumbrado pelo empreendedor. E ainda mais, incorporam elas esta missão como algo que fosse apropriado literalmente, como se fizessem (e o fazem) parte desta importante realização… Vejam o exemplo relativamente recente do Larry Page, CEO e cofundador de uma startup de sucesso arrasador, que conseguiu transformar o campus do Google no espaço mais almejado para se trabalhar entre os atuais nerds programadores, agora reconhecidos pelo termo bem mais apropriado de “criativos inteligentes”.2

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Walter Isaacson, Steve Jobs: a biografia, São Paulo: Companhia da Letras, 2011.

2. Eric Schimidt e Jonathan Rosenberg: Como o Google funciona, 1a ed. Rio de Janeiro: Intrísnseca, 2015.

Decidindo eventos com inteligência digital

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Já aprendemos a “filtrar dados” para conhecer melhor o seu público de interesse, ou melhor, a sua persona. Também já reconhecemos o papel dos influenciadores que são os verdadeiros “evangelistas” da Era Digital. Ainda em tempo, descobrimos o poder do link building e o porquê que você deve criar sua reputação online gerando conteúdos de qualidade. O que falta agora? Claro, maximizar os resultados esperados de tudo isso!

A “otimização da conversão” configura um método que emprega técnicas de analytics e o feedback contínuo dos usuários para melhorar a performance de um website, mais especificamente o aumento da taxa de conversão de visitantes a leads ou clientes, dependendo do seu foco estratégico.

Em essência, a técnica se resume a capturar o quê os usuários estão buscando ao visitar seu website e conduzi-los ao “objeto” da forma mais rápida e amigável possível, de modo a aumentar suas chances de clicar num call to action… Vamos agora conhecer algumas das estratégias matadoras para impulsionar suas decisões de marketing digital.   

Que tal o growth hacking?

É impossível falar de otimização da conversão sem mencionar o conceito do growth hacking que está revolucionando a maneira das empresas trabalharem o crescimento dos seus negócios.

Segundo Sean Ellis, que foi quem cunhou este termo, qualquer iniciativa de crescimento pautada em experimentos se enquadra nesta categoria de marketing, tais como os testes A/B. Experimente algumas das ferramentas sugeridas no apêndice desta obra.

Não é à toa que as tão badaladas empresas do tipo startups pautam sua estratégia de crescimento acelerado não só em produtos e serviços inovadores e tecnológicos, mas também numa estratégia muito bem consolidada de growth hacking…  

O poder da escalabilidade depende, via de regra, de um “chamariz” para o seu público. Você precisa ir além dos conteúdos porque estes têm o poder de atrair, mas dificilmente convertem… É preciso oferecer algo prático, realmente útil e gratuito, algo que resolva de preferência algum “calcanhar de Aquiles” para a sua persona

Um simulador de rotas para quem vai viajar, uma calculadora de desgaste de pneus para motoristas previdentes, um harmonizador de cores para maquiadoras, enfim, o céu é o limite, basta farejar a necessidade!  Mas como podemos descobrir isto antes de investir um bom dinheiro no desenvolvimento da ferramenta?

Testes de usabilidade

Existe uma forma muito fácil para se descobrir do que o seu público mais precisa! Chama-se “teste A/B” e consiste em apresentar para os usuários 2 versões distintas da página que se deseja otimizar. Depois é só compilar os dados e escolher a melhor. Certo? Bem, sempre ajuda um pouquinho mais de técnica…

Uma classe de ferramentas muito útil, especialmente na fase de planejamento dos testes A/B, é aquela que se propõem a realizar testes de usabilidade. É o que faz, por exemplo, o UsabilityHub. É perfeita para ter uma resposta rápida de usuários com o feedback sobre os elementos de design do seu site e/ou aplicativo. Os testes são distribuídos basicamente em 4 tipos:

Tela de celular com texto preto sobre fundo branco

Descrição gerada automaticamente
Figura. Tipos de testes de usabilidade.

Recomendo que você faça um teste bem simples quando iniciar a divulgação da sua ferramenta de growth hacking. Pode ser um “teste de pergunta” sobre um ícone, por exemplo, apresentado numa interface do tipo call to action… Já dará uma boa ideia do poder da ferramenta!

§

Vimos aqui apenas um pouco do que você precisava conhecer para começar sua jornada rumo aos elevados patamares de resultados que só o marketing com inteligência digital pode propiciar hoje em dia no universo online

Você deve ter notado que a escolha das ferramentas corretas (e nem sempre as pagas) é a chave para impulsionar estes resultados, muito embora somente a vivência prática e estratégica, digo aquela baseada em fatos e dados, que dirá se a dita “inteligência” está sendo de fato empregada.

Não se iluda que terá resultados rápidos. O grande segredo aqui (e em quase tudo na vida) é a persistência e precisão ao rodar o processo de forma sistêmica. Alguns já alcançaram um belo lugar ao sol trilhando estes passos… E há certamente mais espaço lá para você! Sucesso é o que desejo a todos que se aventuram nesta seara.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Obra no prelo: INTELIGÊNCIA DE VALOR: boas decisões sempre

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SAÚDE versus DOENÇA: § 13 – 15

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§ 13

Fatalidades do stress que não compensa. Existem situações ainda mais susceptíveis aos efeitos dos “sinais vibracionais” do stress descompensado (ou distress).[1] Na fase de gestação, por exemplo, a mãe que passar por situações de tensão exacerbada, seja por uma experiência traumática de curta duração ou pelo acúmulo contínuo de cargas de preocupações com o trabalho, podendo ocasionar, num limite, até mesmo a mutação gênica que se expressa na forma de uma má-formação do feto (ex. com o coração sem a válvula mitral). O resguardo do pré-natal é acima de tudo um respeito à vida. Deus o apraz. Benditas sois as mulheres que o fazem e que a consciência pese sobre aqueles que as perturbam!  

§ 14

Religiosidade dos hábitos saudáveis. Apesar dos esforços contrários encerrados pela “metodologia científica reducionista”, têm aparecido com frequência artigos e revisões da literatura em jornais de medicina conceituados sobre a ligação entre as práticas religiosas, oração e meditação como promotores de hábitos saudáveis e de sinais vibracionais que levam à saúde, tais como: longevidade; abstinência de álcool e cigarro; menores taxas de ocorrência de depressão; sentimentos subjetivos de bem-estar; menor envolvimento em crimes, delinquência ou comportamentos sexuais abusivos; melhor desempenho profissional.2

§ 15

Será que existe uma espécie de elixir da saúde? Conhecemos nos aforismos precedentes um cabedal de evidências científicas e ainda algumas especulações metafísicas para os efeitos benéficos ou deletérios das nossas crenças, pensamentos, ações e hábitos, como “geradores” ou “destruidores” do valor da saúde, integrando as etapas do nosso Ciclo da Cultura de Valor (CCV). Agora só depende de nós uma imersão nestas técnicas para escolher aquelas que melhor se adaptem à nossa rotina e visão do universo. No Epílogo desta obra apresentarei uma “fórmula de saúde”, física, mental e espiritual, capaz de banir, com grande eficácia, o antivalor da doença. Espero sinceramente que, a partir dela, você também encontre a SUA!


Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

[1] Segundo o Biomind, um conceito terapêutico que não distingui o corpo físico e energético, o stress é a resposta do corpo e da mente a toda pressão que perturba o seu equilíbrio. Ele pode ser benéfico (eustress) quando este estímulo está dentro do nosso limiar de adaptação, permitindo que o homem se adapte e se fortaleça diante das adversidades da vida, ou prejudicial (distress) quando ultrapassa esse limiar de adaptação e suas reações se perpetuam, corroendo o corpo. Conheça mais AQUI.

2. McCullough et al. Religion, Self-Regulation, and Self-Control: Associations, Explanations, and Implications, Psychological Bulletin, Jan. 2009, 135(1): 69-93.

Recomendando informações com inteligência digital

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Antes de falarmos propriamente sobre a medição de resultados no contexto do marketing digital, precisamos entender o conceito de analytics que rege esta importante etapa pós-publicação do conteúdo. O blog da cetax apresenta a seguinte definição: [1]

Analytics refere-se à possibilidade de se utilizar dados, análises e raciocínio sistemático para seguir em um processo de tomada de decisão muito mais eficiente.

O analytics emprega técnicas de modelagem estatística tais como data mining e, ao aplicar estes dados coletados para tomada de decisão estratégica numa organização, adentra no campo conhecido como business intelligence (BI).  Mais especificamente, dentro do contexto do marketing de conteúdo, temos cinco frentes principais de captura de dados:

  1. Website analytics;
  2. Social media analytics;
  3. Funnel analytics;
  4. Web analytics;
  5. SEO analytics.

Sem dúvida a medição dos resultados é a etapa mais importante após a publicação do conteúdo. Existem ferramentas críticas para avaliar a web como um todo, o website específico, as redes sociais ou o desempenho em Search Engine Optimization (SEO).

O grande “trunfo”, portanto, está na seleção das métricas mais importantes para o seu negócio! Se a sua empresa está focada no “buzz marketing”, por exemplo, deve ficar muito mais atenta às métricas de engajamento nas redes sociais. Por outro lado, se você simplesmente roda um e-commerce, o mais importante é carrear tráfego para o website que é o seu próprio canal de vendas.

Independente da estratégia de marketing adotada, existe uma tática de vital importância para todo e qualquer negócio online hoje em dia: o tal do link building.

O que é link building?

Funciona mais ou menos assim… Imagine que a cada link que a sua página recebe de um outro website é como se fosse um “voto” a mais para o seu ranking perante os mecanismos de busca como o Google. Isto mesmo. É uma forma simples e direta deles referenciarem a qualidade do seu conteúdo!

O efeito é que, além de direcionar tráfego para sua URL, o mais importante é que sua página adquire relevância orgânica com a TAG do texto âncora perante as plataformas de busca, mais especificamente aquela palavra-chave utilizada para direcionar o link (ou backlink na linguagem dos especialistas).

Detalhe importante: não adianta de nada galgar uma grande quantidade de links. O que importa mesmo é a qualidade destes links! Observe que o Google até penaliza sites com links ruins… É assim que as ferramentas de analytics como a MOZ atuam,[2] ao criarem índices que medem a “autoridade dos sites” perante os seus competidores digitais.

São considerados basicamente três fatores: o número de links de domínios descobertos nos últimos 60 dias, o número de links externos que apontam para sua página e, finalmente, o número de palavras-chave classificadas nas 50 primeiras posições de resultados de pesquisas no Google.   

Que fique clara uma coisa: não adianta sair produzindo conteúdos a esmo se estes não forem devidamente reconhecidos pelo seu público. Para o sucesso do link building, você precisa produzir bons e prósperos conteúdos, senão ninguém vai querer apontar um link sequer para o mesmo… Salve a meritocracia digital!

Taxonomia de conteúdos

Já aprendemos diversas ferramentas que nos ajudam a coletar dados nas diferentes etapas do processo de marketing de conteúdo. Mas como faço para organizar tudo isso?

Sem dúvida esta é a problemática atual para muitos do “marketeiros” de plantão, até porque não conheço um curso de publicidade que tenha uma disciplina de ciência de dados. Pelo menos ainda… Lembre-se: sem uma organização adequada, os dados não trarão insights e sim muita confusão!

A primeira tarefa é transformar os “dados brutos” através de um processo de classificação. Este é o desafio que tem sido chamado de “taxonomia de conteúdo”. Observe que a maioria dos negócios B2B e B2C não apresentam uma estratégia de conteúdo devidamente documentada. Confira o que Natalya Minkovsky, do Content Marketing Institute, tem a dizer a respeito:

Como estrategistas de conteúdo, temos que pensar em taxonomia a partir da perspectiva de quais termos e estruturas ajudarão o conteúdo a ter um melhor desempenho.

Como então podemos fazer esta classificação? É muito importante que cada conteúdo seja minimamente classificado de acordo com os seguintes critérios: 

Figura. Critérios para taxonomia de conteúdos.

Deve-se destacar que, para estruturar estes dados, transformando-os em verdadeiros “ativos de dados”, são necessárias certas ferramentas de apoio e gestão, conhecidas com Digital Asset Management (DAM).

§

Afinal, não poderíamos deixar de alertar que uma taxonomia que se preze só acontece quando você puder extrair facilmente todos os dados capturados dos conteúdos gerados, a qualquer momento, exportando o arquivo nos tradicionais formatos, quais sejam Excel ou CSV.

Já deve ter percebido, assim, que após implementar uma estrutura adequada, você passará a acumular uma grande quantidade de dados em sua organização. E estes dados são valiosíssimos para tomada de decisão em marketing de conteúdo!


Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Obra no prelo: INTELIGÊNCIA DE VALOR: boas decisões sempre

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Saiba mais:

[1] Para o público leigo na área, este blog traz informações introdutórias sobre data anlytics, big data e data science. Conheça mais AQUI.

[2] Faça um teste gratuito e analise a URL do seu site para descobrir o poder desta ferramente. Acesse AQUI.

SAÚDE versus DOENÇA: § 10 – 12

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§ 10

Uma “visão mecanicista” arraigada. Reflita comigo. Por que demorou tanto tempo para ocorrerem avanços significativos neste campo científico tão importante da medicina mente-corpo? Certamente foi pela “visão mecanicista” da vida terrena que imperou nos últimos séculos e que sempre encarou com certo preconceito qualquer prática que não fosse comprovada por experiências mensuráveis e reprodutíveis. Muitos fenômenos foram, assim, taxados como “paranormais” ou até mesmo rotulados de “charlatanismo”, apesar de serem observáveis sobre certas circunstâncias especiais.1 Devido ao “vácuo científico” deixado por esta visão extremista, começaram a surgir diversas ciências ditas “ocultas” que buscavam influenciar, dentro de um círculo inicial restrito, os aspectos mais recônditos da mente humana… Freud foi um dos precursores da investigação científica destes mistérios da mente humana, mas a psicanálise ficou literalmente “estancada” ainda por muito tempo até que, mais recentemente, os equipamentos de geração de imagens do corpo humano e a genética pudessem avançar o suficiente para perscrutar os maravilhosos mecanismos bioquímicos que o homem jamais sonhara em conhecer! Hoje a medicina mente-corpo não é mais objeto de estudo tão somente das “ciências ocultas”,* com as suas promessas de tratar todos os males da alma… As neurociências, com destaque para a neuropsiquiatria, a epigenética e a biologia molecular estão revolucionando a medicina, indo muito além das práticas farmacológicas e cirúrgicas tradicionais, através da comprovação de que a mente pode, de fato, influenciar o corpo no nível genético.2

§ 11

Das dores crônicas. Vejamos um exemplo concreto de como a mente ajudou efetivamente alguém a curar-se de uma doença crônica. Lancemos mão de um relato do próprio Dr. Hebert Benson, sobre um caso real de cura de dores crônicas nas costas.3 São inúmeros os relatos científicos de que a mente pode curar o corpo, no entanto vamos nos ater ao caso de uma paciente sua de 47 anos, mãe e contadora por profissão. Após tentar todas as possibilidades oferecidas pela medicina convencional, mais propriamente os medicamentos para amenizar a dor e cirurgia para tratar-se de uma hérnia de disco detectada por ressonância, ela continuava com uma dor dilacerante que a impedia de levar uma vida normal. Primeiro parou de jogar squash (seu esporte favorito), depois passou a trabalhar de casa e não conseguia mais sequer tocar o violoncelo (sua grande paixão). Seu “nível de stress” só aumentava e chegou ao ponto de praticamente não conseguir se levantar da cama, quando decidiu buscar uma terapia alternativa para atacar a possível “componente emocional’ da sua dor. Nem é preciso contar os detalhes… Em pouco tempo seguindo os protocolos de relaxamento desenvolvidos pelo Dr. Benson, sua dor crônica estava curada!

§ 12

Stress que compensa. Falando de stress, ouvi outro dia uma terminologia diferente que me fez para para pensar… (ah, como seria bom se fizéssemos isto mais vezes, o tal do “ócio criativo”). Afinal, quando que este “bicho de 7 cabeças” poderia ser considerado “descompensado” ou não? A definição é muito simples e está diretamente associada ao conceito mais amplo de valor, qual seja: somente se ele “destrói” o valor da saúde. Por outro lado, também existe o “stress positivo” (ou compensado) e sobre isto, bem como sobre o tal bom “ócio”, falaremos no próximo capítulo, ao tratar do valor do empreendedorismo.


* O Dr. Hebert Benson, da Harvard Medical School, pode ser considerado um dos pesquisadores mais ativos deste novo campo da medicina. Foi o descobridor do efeito fisiológico denominado relaxation response, cujos efeitos terapêuticos podem ser elicitados para o tratamento de diversas doenças.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Sobre a história da evolução da medicina mente-corpo, recomendo fortemente a leitura do artigo científico de Castro e colaboradores em Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 1, p. 39-43, jan./abr. 2006.

2. Benson e colaboradores em Genomic Counter-Stress Changes Induced by the Relaxation Response, PLOS ONE, 2008.

3. Para acessar detalhes sobre este e outros casos, bem como as técnicas difundidas da medicina mente-corpo, leia os livros do Dr. Herbert Benson a começar por The Relaxation Response, New York: Harper Collins, 2000.