Filtrando dados com inteligência digital

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Vimos anteriormente que a primeira etapa do ciclo FRD de feedback inteligente envolve técnicas de data mining, visando filtrar dados de um acervo de big data. Detalhe importante: dados que possam vir a ser realmente úteis em alguma área específica. Mas como poderemos cumprir com esta missão no caso do marketing de conteúdo em que o universo de dados é delimitado pela vastidão da internet?

Bem, só para se ter uma ideia, pondere que a quantidade de dados armazenados atualmente é de aproximadamente 4,4 zettabyetes (ZiB) e que, em até 5 anos, esse volume deve passar para cerca de 44 ZiB ou 44 trilhões de gigabytes. É isto mesmo: a cada segundo cada um de nós cria um novo dado! [1]

Veremos aqui algumas formas de sistematizar estas buscas para encontrar informação realmente inusitada, ou seja, algo que difira pelo menos um pouco da tão “batida” primeira página de resultados de uma busca padrão no Google…

Bases de dados versus ferramentas

Você já deve ter percebido que após implementar uma estrutura adequada de processos você passará a acumular uma grande quantidade de dados em sua organização. Correto? E certamente já sabe que estes dados são valiosíssimos para tomada de decisão em marketing de conteúdo!

Não é à toa que hoje em dia são chamados de “ativos de dados” e existem diversas ferramentas utilizadas para sua gestão que são conhecidas como Digital Asset Management (DAM). Não se preocupe de antemão, basta compilar as informações numa boa e velha planilha Excel. O importante é manter a disciplina nos controles. Mas como posso distinguir uma base de dados de uma ferramenta de marketing de conteúdo?

Antes de mais nada é importante definirmos o que é uma base de dados. É preciso ir além do conceito de “repositório” que apenas estoca dados, assim como também é fundamental entender qual é o seu papel na abordagem da “inteligência de conteúdo”. As bases de dados são muito valiosas hoje em dia e caracterizam-se pela capacidade de estocar, referenciar e distribuir dados em determinada área do conhecimento.

Já as ferramentas são “instrumentos” que facilitam a execução de determinada atividade. Portanto, temos que toda base de dados pode ser considerada uma ferramenta já que ela pode fornecer informação relevante para desempenhar determinada função. No entanto, conforme o Leitor já deve ter percebido, nem toda ferramenta constitui uma base de dados. Comecemos com um exemplo prático: Como levantar dados acerca do seu público-alvo, mais propriamente a sua persona?

Conhecendo a sua persona

O levantamento de dados sobre a sua persona pode ser feito com bases de dados digitais internas ou externas. No primeiro caso, falamos de informações sobre os seus clientes, as quais podem ser extraídas, por exemplo, do seu sistema de CRM. Consultar internamente como anda a demanda de conteúdos pelo seu público de relacionamento é um bom começo para saber com quem você vai se comunicar e ainda não é cliente…

O primeiro passo, portanto, é manter o histórico de como o seu público interage com os seus conteúdos já publicados, dependendo do perfil e também da etapa que estiver dentro do funil de marketing. É fundamental saber, por exemplo, qual é o formato (exs. texto, infográfico, foto ou vídeo) que melhor ressoa com a sua persona em cada uma das etapas de aquisição, retenção e crescimento.

Importante também conhecer detalhes demográficos através do tráfego por países, idade dos visitantes, sexo, interesses, origem do tráfego, entre outros. A SimilarWeb é uma base de dados com acesso gratuito onde se pode ter uma rápida “radiografia” de algumas destas informações, sendo reconhecida pelo seu ranking mundial de websites e ainda provê dados dos seus competidores digitais em determinada categoria.

Reconhecendo influenciadores

A escolha do canal de distribuição para o conteúdo produzido é também estratégica e depende muito do perfil de acesso da sua persona. Em suma, você precisa fazer um estudo detalhado de canais antes de sair disparando seus posts a esmo! Há tempos que a diversificação de mídias deixou de ser a melhor estratégia…

Cada canal de mídia apresenta suas peculiaridades e precisa ser constantemente alimentado para sortir os efeitos esperados sobre o seu público. Nem sempre os canais pagos são a melhor alternativa… Conheça as 3 categorias de canais, divididas de acordo com a sua “disponibilidade” em canais proprietários, pagos ou “ganhos”.

Uma imagem contendo relógio

Descrição gerada automaticamente
Figura. Categorias de canais de distribuição de conteúdo.

Particularmente sou fã das ferramentas que propiciam a captura de dados de conteúdos distribuídos. O importante mesmo é utilizar estes dados para alguma ação estratégica de social marketing. É por este motivo que resolvi destacar um exemplo de ferramenta que permite encontrar influenciadores: a BuzzSumo.

Apesar de ser uma base de dados paga, com ela você terá acesso aos engajamentos nas principais redes sociais de todos os seus posts, permitindo inclusive que você descubra quais são os usuários que mais compartilharam seus conteúdos… São estes os seus influenciadores. Reconheça-os que o “universo” online estará a seus pés!

§

Uma lista extensiva de bases de dados e ferramentas de inteligência digital será apresentada ao final desta obra (Apêndice). Por ora, o conhecimento das suas personas e o reconhecimento dos seus influenciadores é o suficiente para galgar os primeiros passos para uma estratégia de inteligência digital mais robusta.

Vamos adentrar agora naquela que considero a mais nobre das informações online através dos “rastros” deixados pela sua persona: suas TAGs! Isto mesmo. São as palavras-chave utilizadas em suas pesquisas que nos dão a “dica” de quais são os seus interesses… E é a partir daí que você deve planejar toda a sua estratégia de conteúdo!


Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Obra no prelo: INTELIGÊNCIA DE VALOR: boas decisões sempre

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Saiba mais:

[1] Para mais curiosidades sobre a internet, acesse a reportagem da revista Forbes AQUI.

SAÚDE versus DOENÇA: § 7 – 9

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§ 7

Perscrutando o cooperativismo celular. Como todas estas partes que compõem um organismo vivo conseguem se organizar de forma tão harmônica e proporcional? Isto já não é mais um mistério ao se buscar a sinergia dos conhecimentos galgados pelas “ciências de fronteira”.[1] Digamos de forma simplista, mas não menos correta, que seja de forma “cooperativa”, mais precisamente através de mecanismos de interação regidos pela mecânica clássica, muito embora quanticamente afetados pelo corpo consciencial.[2] É bem verdade que acabamos de ver que a ciência não é apta (pelo menos ainda…) a “enxergar” as interações conscienciais propriamente ditas, no entanto possível o é medir e quantificar seus efeitos através de condições experimentais controladas e estatisticamente plausíveis. Foi assim que se descobriu, por exemplo, o fenômeno fisiológico chamado de relaxation response que é o contrário do tão conhecido fight or flight effect.*

§ 8

A gênese da doença. Eis o que acontece, afinal, quando este cooperativismo celular, no nível físico e vibracional, é “quebrado”: instaura-se a doença! Sempre oportunista, sorrateira, atuando exatamente no foco do desequilíbrio celular. Rompe-se, assim, a harmonia do corpo, afetando a interação com o meio físico e energético. Quando se pega uma virose qualquer, a sensação é tão ruim que não temos nem vontade de sair de casa. Parece simplesmente que o corpo não vai! Por sorte, na maioria das vezes, leva algum tempo, mas nosso organismo, por si só, consegue combater o vírus e reestabelecer a harmonia através do seu sistema autoimune. A células voltam gradativamente ao equilíbrio natural, cooperando mutuamente. Em alguns casos, no entanto, torna-se necessária a intervenção médica, seja pela prescrição de fármacos (antibióticos neste caso) ou até mesmo através de procedimentos cirúrgicos para se promover ou acelerar esta recuperação. Acontece que, por vezes, pode-se instaurar um processo desarmônico irreversível, causando a inutilização de algum órgão ou até mesmo a falência de múltiplos órgãos. Daí se dá o que chamamos (e ao mesmo tempo tememos com todas as nossas forças) de morte do corpo físico, mas, diga-se de passagem, não do corpo consciencial. Somos, portanto, “seres cooperativos” em essência, no sentido mais elementar da palavra, tanto no nível celular, supramolecular e, porque não dizer, social acima de tudo! Uma pena que nem sempre os seres humanos sejam cooperativistas…

§ 9

O papel das nossas crenças na harmonia celular. Cada vez mais as pesquisas médicas têm comprovado o quanto as nossas crenças exercem um papel vital tanto para a saúde como para a doença do corpo físico. Hoje já se consegue mensurar com precisão como os processos mentais (ou cognitivos) podem auxiliar na cura de doenças como a depressão, hipertensão, infertilidade, dores crônicas em geral, Parkinson, entre outras.[3]

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Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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[1] Áreas do campo científico que exploram conhecimentos recém descobertos e ainda muito pouco explorados ou comprovados experimentalmente. Com a evolução da produção científica acabam naturalmente galgando seu espaço acadêmico. Um exemplo notório foi o campo da “epigenética” que ganhou rapidamente seu devido lugar entre as ciências médicas tradicionais com descobertas de impacto.  

[2] Campo energético (ou vibracional) gerado pela consciência e resultante das interferências geradas pelos próprios pensamentos e também afetado pelas energias do meio à sua volta.

[3] O conjunto de práticas terapêuticas que fazem uso desta abordagem tem sido chamado internacionalmente de mind body medicine. Muitas instituições mundialmente renomadas já adotaram esta prática em seus programas terapêuticos, com destaque para o Massachussets General Hospital (MGH). Para conhecer mais, acesse AQUI.

* Para acessar detalhes sobre este efeito, leia os livros do Dr. Herbert Benson, a começar por the Relaxation Response, New York: Harper Collins, 2000.

SAÚDE versus DOENÇA: § 4 – 6

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§ 4

Dos organismos vivos. São estes feitos de átomos, moléculas, organelas, células, órgãos, etc. Isto a ciência já nos mostrou e mais que amiúde! Somos uma verdadeira “máquina newtoniana”, em que cada engrenagem tem seu papel vital no continuum do espaço-tempo, controlada pelas leis da física, química e biologia: as ciências de base para o conhecimento do universo no plano físico.[1] Acontece que a ciência ainda tem muito o que nos mostrar, graças a Deus! Só para se ter uma ideia do caminho a ser trilhado, o volume de artigos científicos publicados mundialmente nos últimos anos, somente no campo da medicina, já supera todo o conhecimento acumulado em toda a história da humanidade! O fato é que existem formas de energia, ditas aqui “sutis”, que nossos equipamentos ainda não são capazes de detectar. Um eletroencefalograma (EEG) é capaz de detectar as ondas cerebrais oriundas dos pensamentos gerados em nossa mente, mas de nada adianta para monitorar o fluxo de energias oriundas da consciência. Estas fluem, outrossim, pelas células do corpo através de técnicas de mentalização alcançadas em estado meditativo, cujos efeitos benéficos para saúde estão ainda sendo decifrados pela ciência nas últimas décadas.*

§ 5

A ciência da meditação.* Traremos aqui apenas um exemplo de descoberta impactante – considerado um verdadeiro breakthrough – que nos remete a tratar com grande respeito o conhecimento milenar dos grandes iogues das montanhas gélidas do Himalaia: verdadeiros “tesouros vivos” de todas as nações, segundo os trabalhos acadêmicos do conceituado neurocientista da Universidade de Wisconsin em Madison: Richard J. Davidson.[2] Sua equipe “decifrou” os cérebros de iogues ultra experientes (alguns deles com mais de 50.000h acumuladas de meditação) comparados com um grupo de controle. O grande achado foi um padrão de oscilação de “ondas gama” completamente atípico.[3] O cérebro de um iogue avançado reverbera, continuamente e não somente durante a meditação, algo como 25 vezes mais que um ser humano comum! O que isto significa? As tais ondas gama, detectadas pelo EEG, são disparadas normalmente durante insights criativos, conectando diferentes áreas cerebrais harmoniosamente, durando normalmente não mais que uma fração de segundo. Elas ocorrem não somente quando encontramos a solução para um problema desafiador, mas também em experiências sensoriais intensas, tais como ao imaginar o abraço de um ente querido após anos de separação… A ciência comprovou que a prática da meditação por longos períodos de tempo promove “alterações de traço” no cérebro do iogue capaz de elevá-lo permanentemente a um estado de “consciência aberta” que só se atinge através de situações de foco extremo, conhecidas cientificamente como “estado de fluxo”.

§ 6

Os “estados de traço” e a resistência à dor. Muitas pessoas, ao sofrerem com doenças de diversos tipos, situações de trauma ou passarem por procedimentos médicos, sentem dor extrema de acordo com um “padrão em V” da matriz de dor, o qual se caracteriza pelas fases de ANTECIPAÇÃO > REATIVIDADE > RECUPERAÇÃO. Normalmente, as fases de “antecipação” e “recuperação” são as mais sofríveis por conta da duração que é diretamente proporcional à carga emocional que colocamos na sensação de dor antes e após o evento gerador, tal como uma queimadura. Neste sentido, mais uma vez o grupo de pesquisas do neurocientista Richard J. Davidson foi primoroso ao confrontar meditadores de longo data e grupos de controle, com experimentos de dor realizados através de protocolos científicos rigorosos,* demonstrando que os primeiros são praticamente ilesos ao fator emocional, demonstrando um “padrão em V invertido”, ou seja, a dor para eles é tão efêmera, apesar de intensa, sendo que praticamente não sentem dor na ansiedade antecipatória do “antes” e “após” o evento gerador… Isto explica, incontestavelmente, como os monges do Himalaia conseguem resistir ao frio intenso por longos períodos de tempo. São para mim, tais iogues, “blindados” aos efeitos das reações emocionais, os super-homens da vida real!   

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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[1] A matemática deve ser encarada mais propriamente como uma “ferramenta universal” de todas as ciências, diga-se de passagem equivocadamente empregada, mais em umas do que outras…

[2] Fundador e diretor do Center for Healthy Minds que realiza estudos científicos sobre as emoções e seus efeitos sobre o cérebro. Para maiores informações, acesse https://www.richardjdavidson.com/.

[3] Geradas a partir de seu ciclo no eletroencefalograma, distinguem-se basicamente quatro tipos de onda mental: Beta: 14 – 30 oscilações por segundo (ocorrem no estado normal de vigília); Alfa: 08 – 13 oscilações por segundo (ocorrem em estados mentais relaxados e no sono); Teta: 04 – 07 oscilações por segundo (ocorrem em meditação e relaxamento profundo), Delta: 0,5 – 03 oscilações por segundo (ocorrem em momentos de sono profundo). As ondas gama são um padrão de oscilação neural com uma frequência entre 25 e 140 Hz, sendo o ponto de 40 Hz de particular interesse (extraído da Wikipédia em 01.03.2020).

* Daniel Goleman e Richard J. Davidson, a saber: A CIÊNCIA DA MEDITAÇÃO: como transformar o cérebro, a mente e o corpo, da editora Objetiva e publicado no Brasil em 2017.

SAÚDE versus DOENÇA: § 1 – 3

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§ 1

Sobre o conceito holístico de saúde. Vamos nos esquecer do que diz a Organização Mundial de Saúde (OMS) e partir pelo princípio de que saudável é toda “entidade” que existe no plano físico, tem vida própria e está em harmonia para interagir colaborativamente com o meio a sua volta. Estamos aptos, agora sim, a dissecar cada um destes pontos.[1]

§ 2

O que vem a ser uma “entidade”? Na visão filosófica, o termo entidade é bem mais abrangente do que o termo ser. Enganam-se os simplistas que se apegam somente à característica comum que é a de existir. Como visto alhures, o ser, como tal, tem identidade própria, ou seja, sua existência é autônoma e é dotado de consciência. Já a entidade é autônoma em sua existência, mas não necessariamente é dotada de consciência. Portanto, todo ser é uma entidade, mas nem toda entidade é um ser. Um exemplo clássico de entidade é a célula. Ela tem todos os elementos para viver de forma autônoma dentro de um organismo, muito embora seja desprovida de consciência mesmo possuindo mecanismos inteligentes no nível molecular: a chamada “inteligência celular”.  

§ 3

A propósito da existência no plano físico. Caracteriza-se a existência carnal pela composição de um corpo físico, ou melhor, de um organismo vivo. Tanto o ser como a entidade podem existir no plano sutil e por isso somente concebemos uma existência real no plano físico quando assumem um corpo físico, seja pela reprodução de outros seres e entidades ou, mais raramente, pelos fenômenos de materialização.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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[1] Lembre-se que neste livro nos esquecemos dos artifícios puramente científicos e buscamos inadvertidamente o sentido mais amplo das coisas, na profundidade e ousadia que só a filosofia e a metafísica permitem.

Sobre os aforismos

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Vivemos numa época de aforistas que não têm a menor ideia do que é um aforismo. Esta é a mais triste realidade! Não se trata de vociferar pelas redes sociais, falando aquilo que todo mundo quer ouvir ou, pelo menos, sua plêiade de seguidores…  

Um aforismo tem que ter qualquer coisa de profundo, de mítico, filosófico melhor dizendo… Algo que nos remeta ao devaneio, que nos revolte ou, minimamente, que nos deixe boquiabertos. Isto mesmo. Seria a síntese perfeita de algo: uma crença, um conceito ou coisa que o valha, desde que o estrondo seja, porque não dizer, apocalíptico!

 A palavra aforismo tem origem no grego aphorismós, cujo significado é de limitação, definição breve, uma sentença. Já o dicionário Houaiss os caracteriza como:1

“Máxima ou sentença que, em poucas palavras, explicita regra ou princípio de alcance moral; apotegma, ditado. Texto curto e sucinto, fundamento de um estilo fragmentário e assistemático na escrita filosófica. Relacionado a uma reflexão de natureza prática ou moral.”

O grande filósofo Nietzsche foi um dos que primaram pela consagração de tal gênero textual. Não só pela maestria em “desconstruir” conceitos ou crenças (um ávido crítico do cristianismo),2 mas sobretudo pela sua genialidade em exprimir verdades nas entrelinhas… Transcrevo aqui 10 dos considerados seus maiores aforismos:

  1. Deus está morto. Viva perigosamente. Qual o melhor remédio? – Vitória!
  2. A diferença fundamental entre as duas religiões da decadência: o budismo não promete nada, mas assegura. O cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada.
  3. Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.
  4. O amor é o estado no qual os homens têm mais possibilidades de ver as coisas como elas não são.
  5. Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.
  6. As convicções são cárceres.
  7. A moralidade é o instinto de rebanho do indivíduo.
  8. Cada pessoa tem que escolher quanta verdade consegue suportar.
  9. O desespero é o preço pago pela autoconsciência.
  10. E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.

Pois bem, longe da busca dos provérbios populares, mesmo pleiteando algo difícil de se conceber, algo como a condensação de conceitos amplos em poucas palavras, assim como Nietzsche, nesta obra não se pretende “construir” verdades, outrossim buscar a Verdade!

Foto em preto e branco de homem com gato no colo

Descrição gerada automaticamente
Figura i.12. Nietzsche, isolado, ao final da sua vida.

Nossos aforismos não seguirão estrutura definida pela brevidade e precisão, por meio tão somente de pequenas sentenças. Nem tampouco serão taxativos, apresentando um discurso filosófico doutrinador. Precisamos, outrossim, de uma metodologia que nos ajude a expressar o “pensamento livre” sobre os temas principais que permeiam os 7 passos do Ciclo da Cultura de Valor (CCV).

Sempre os abriremos com uma breve indagação, seguida do aforismo propriamente dito, o qual poderá se materializar numa única sentença de impacto ou até mesmo desdobrar-se em alguns poucos parágrafos quando o assunto se der por merecer. Daí os distinguiremos de uma simples seção de perguntas e respostas!

Se virarão máximas, veja bem, isto não sabemos e nem sequer temos a pretensão de vir a ser tal como um Nietzsche! Tenham certeza ao menos de uma coisa, haverá muitos casos em que terão o sentimento de que aquilo era justamente o queriam ouvir, ou exprimir. Por certo, em outras tantas, o repúdio será evidente. De todo modo, assim me darei por satisfeito.

Agora, finalmente, pensem comigo: será que Nietzsche estava realmente preocupado em ser fazer ouvir? Sua foto, ao final da vida, fala per se.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Antônio Houaiss, Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Editora Objetiva/ Instituto Antônio Houaiss, 2001.

2. Nietzsche, F. Obras Incompletas, com destaque para: Aurora – Pensamentos sobre os preconceitos morais, Nova Cultural: São Paulo, 2001.

PASSO 7: nosso destino

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Chegamos ao sétimo e último passo do Ciclo da Cultura de Valor (CCV): exatamente “aquilo” que nos está reservado, como consequência óbvia, após passar por todos os outros passos.

Para todos os seres dotados de consciência que acreditaram, pensaram, falaram, agiram, praticaram e, consequentemente, geraram valores continuamente ao longo da sua existência não há com o que se preocupar!

Acabamos de ver onde pode chegar um empresário que prima pelo valor do “empreendedorismo”. Agora, imagine comigo onde um ser consciente pode chegar ao se destacar em todos os valores que discorremos? Vamos aqui perscrutar, mesmo que de relance…

Mundo astral

Realmente Einstein estava certo ao dizer que Deus não joga dados… Somos nós mesmos que dificultamos a compreensão! Vivemos num corpo físico que habita o planeta Terra, mas esta é uma situação ilusória, ou mais propriamente transitória.

O “mundo astral” que é a verdadeira realidade da alma, quando abandona o plano físico. Ao desvencilharem-se da limitação imposta pela realidade material do espaço-tempo, poderão estar onde quiserem e na velocidade do pensamento, vivendo o eterno presente.

Isto mesmo, na realidade do “mundo astral” não existe mais passado nem futuro. Só o presente!

A grande pegadinha é que permanecemos, de certa forma, ligados ao plano físico enquanto estamos em déficit com a nossa “conta kármica”, de modo que precisamos resgatar as dívidas através da interação proativa com outros seres conscientes, na roda das encarnações.

Enquanto isso, o acesso ao “mundo astral” pela nossa alma é limitado ao período entre encarnações, no sono (em estágio profundo) ou em Estado Alterado de Consciência (EAC) como, por exemplo, no transe meditativo ou oração sincera.

Fora isso, o “mundo astral” só ganha importância de fato quando não há mais a necessidade de estar no plano físico, passando a habitar somente no plano sutil, com a liberdade de criarem o mundo que desejarem com os seus próprios pensamentos (alguns o chamam também de “mundo das ideias”).

Somente aqueles que atingiram o estado de pureza absoluta, libertando-se da necessidade de interações com outras consciências para estabilizarem-se, permanecendo ininterruptamente em estado de superconsciência, em conexão com o Criador, permitindo projetarem-se para onde quiserem.

Estarão, assim, em ressonância plena com aqueles que estiverem no mesmo padrão vibratório, muito embora nunca deixem de vibrar pela coletividade de seres, nos diversos mundos habitados, compondo a inesgotável energia criadora que compreende o somatório das vibrações de uma plêiade de consciências puras (os verdadeiros “avatares”) que orbitam ao redor do núcleo Criador.

Avatares: os mestres espirituais

Os “avatares” são seres de luz que assumem, via de regra, uma missão peremptória, algo sublime, relacionado ao planejamento evolutivo de comunidades conscienciais inteiras.

Ficam, assim, responsáveis pelas estratégias evolutivas que regem os universos físico e sutil. Mais propriamente pode-se dizer que se tornam os verdadeiros “gestores celestiais”!

Raramente voltam ao plano físico e, quando o fazem, são facilmente reconhecidos como verdadeiros profetas, os “líderes espirituais” que estão muito além do seu tempo… Acontece quando a intervenção superior se faz necessária para corrigir desvios de planejamento evolutivo, os quais podem comprometer a trajetória de um conjunto de comunidades conscienciais inteiras.

Podemos reconhecer facilmente na história da humanidade alguns momentos cruciais em que este tipo de intervenção dita “divina” foi necessária. Não precisamos detalhar aqui o papel evidente de missionários como Jesus Cristo, Buda, Krishina, entre outros seres de luz que por aqui passaram e deixaram marcas profundas no curso evolutivo da humanidade. A passagem de um avatar, portanto, é rara mas impactante.

Ubiquidade consciencial

Cabe salientar que estes “seres de luz” não são exclusivos do nosso planeta. Seríamos muito pretensiosos de achar que a Terra é o único planeta habitado por seres vivos e conscientes… O fato é que temos apenas uma pequeníssima visão do planejamento evolutivo do universo sutil.

Tais seres de luz caracterizam-se por apresentar presença difusa, ou seja, podem estar em diversos lugares ao mesmo tempo. Não lhes é imposto o confinamento oriundo da matéria, limítrofe pelas leis que regem a relatividade geral einsteiniana!

É a propriedade especial de coabitar a Consciência, em qualquer ponto no universo sutil e de forma instantânea, a que chamamos aqui inequivocamente de ubiquidade consciencial.

Antes de perpetrar a trajetória evolutiva retornando à Fonte como um Avatar, qualquer ser consciente passa por diversos estágios evolutivos, assumindo uma posição referencial com relação àqueles que se encontram em estágios inferiores de depuração (ausência de karma). Diz-se que, neste ponto, tornaram-se uma Consciência-guia.

Quer dizer que tais Consciências foram promovidas para comunidades conscienciais mais evoluídas e tornaram-se exemplos para aqueles que os conheceram ou que tiveram contato através da história de suas realizações que nada mais são do que reflexos da ubiquidade consciencial. Muitas crenças os chamam de santos!  

Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, Francisco Xavier, São Francisco de Assis e Paramahansa Yogananda são apenas alguns dos exemplos que temos nesta categoria de seres ultra evoluídos, muito embora deva-se observar que muitos permanecem incógnitos apesar das suas obras de profundo valor consciencial.

§

Tudo isso pode parecer, por ora, um tanto quanto surreal, ou até mesmo duvidoso sob a ótica daquelas crenças religiosas mais arraigadas. Mesmo assim, estamos aptos a adentrar na primeira parte desta obra que trata dos valores no plano físico.

Certifique-se antes de mais nada que a torrente de pensamentos suscitados até aqui está lhe instigando a busca pela essência dos seus próprios valores, sem dogmas religiosos ou filosóficos, caso contrário recomendo parar por aqui.

A permanência na quietude de suas crenças é uma opção extremamente louvável. Afinal, não são muitos os caminhos que nos levam à mesma morada… O caminho de retorno à Fonte da criação, no seu devido momento, é dado como certo, criaturas que somos!

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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INTELIGÊNCIA DIGITAL

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Se você trabalha numa empresa, seja na indústria, comércio ou no setor de serviços, mesmo como profissional autônomo, certamente já deve ter ouvido falar que tudo hoje em dia, mas tudo mesmo, gira em torno do tal “marketing digital”.1

Não se assuste, mas o fato é que o típico “vendedor” de porta, aquela figura boa de lábia, com um catálogo de produtos debaixo do braço, tal como o conhecemos no século XX, está mais para “bicho em extinção” do que outra coisa!

Vejamos o que é mais comum hoje… Receber o email marketing de um e-commerce, um push da sua loja virtual preferida de tennis no feed do Instagram ou a visita inusitada de um vendedor de panelas na porta da sua casa?

Vamos conhecer um pouco mais sobre a estratégia de marketing que está revolucionando a forma como as empresas geram negócios: o inbound marketing!

Inbound marketing

O termo técnico chama-se inbound marketing,2 mas você também pode resumi-lo como sendo o conjunto de técnicas capazes de “atrair” o seu consumidor através de um tipo muito especial de funil, conhecido como “funil de marketing”, com etapas bem definidas de aquisição, retenção e crescimento dos clientes.

Não adianta mais contratar uma campanha publicitária caríssima se você não souber se relacionar com o seu público. Acreditem: a “moeda de troca” não é mais necessariamente dinheiro… São “conteúdos” especialmente planejados e elaborados antes do cliente sequer imaginar a possibilidade de comprar o seu produto ou serviço. Vivemos declaradamente a “ditadura” do consumidor!

É preciso chamar atenção pelas redes sociais. Fazer o BUZZ, o “zunido digital”, o novo boca-boca, enfim, muito barulho!

Mas como nutrí-lo (o consumidor) com informações que sejam realmente do seu interesse? Trocando em miúdos: conte uma “história” bem contada através de ebooks, infográficos, guias, etc. São muitos os formatos de conteúdos e lembre-se da “regra de ouro”: cada público tem um gosto, uma linguagem apropriada, a depender do tipo de informação…

O conteúdo, portanto, é a grande “isca” do inbound marketing para atrair o público de interesse e tranformá-lo em lead logo na primeira etapa de aquisição do funil de marketing. Somente assim sua empresa fortalecerá o vínculo com o público e sua marca galgará o topo do mercado. A venda se tornou algo óbvio somente para aqueles que souberem demonstrar autoridade em termos de “conhecimento” na sua área. Bem-vindo à era do “marketing de conteúdo”!

Marketing de conteúdo

O processo de marketing de conteúdo pode ser dividido didaticamente em duas fases temporais com atividades bem distintas: antes ou depois do momento da publicação do conteúdo. Na primeira fase o foco reside na produção e distribuição do conteúdo.3 Depois disso, o mais importante passa a ser a medição dos resultados, a organização dos dados e a otimização da conversão em resultados.

Figura. Fases do processo de marketing de conteúdo.

A produção de conteúdo é a primeira etapa do processo de marketing de conteúdo. Ela envolve todas as atividades técnicas e ferramentas utilizadas na criação de um conteúdo que pode ter três focos distintos: educar, informar ou entreter. Além disso, dependendo do perfil do seu público e também da etapa que estiver dentro do “funil de marketing”, é fundamental saber qual é o formato (exs. texto, infográfico, foto ou vídeo) que melhor ressoa com a sua  persona… Este é o primeiro grande segredo do marketing de conteúdo: conhecer o seu público!

Ok, conteúdo produzido com êxito. O que falta agora? Aí começa a etapa de distribuição que configura o ato de disponibilizar o conteúdo para o seu público virtual com o intuito de atingir a maior audiência possível. Sendo assim, o ponto crítico desta etapa é a escolha dos melhores canais de distribuição que podem se enquadrar em três categorias de acordo com a sua “disponibilidade”: canais proprietários, pagos ou “ganhos”.

Chegamos à medição dos resultados que é a etapa mais importante após a publicação do conteúdo. Existem ferramentas críticas para avaliar a internet como um todo, o website específico, as redes sociais ou o desempenho em Search Engine Optimization (SEO). Aqui o grande “trunfo” está na seleção das métricas mais importantes para o seu negócio. Se a sua empresa está focada no buzz marketing, por exemplo, deve ficar muito atenta às métricas de engajamento nas redes sociais. Por outro lado, se você roda um e-commerce, o mais importante é carrear tráfego direto para o website.

De posse dos dados, como faço agora para organizar tudo isso? Sem dúvida esta é a problemática atual para muitos dos “marketeiros” de plantão, até porque ainda não conheço um curso de publicidade que tenha uma disciplina de ciência de dados… Lembre-se: sem uma organização adequada, os dados não trarão insights e sim muita confusão! A primeira tarefa é transformar dados brutos através de um processo de classificação. Este é o desafio que tem sido chamado de “taxonomia” do marketing de conteúdo…

Finalmente, a otimização da conversão configura um método que emprega técnicas de analytics e o feedback contínuo dos usuários para melhorar a performance de um website, mais especificamente o aumento da taxa de conversão de visitantes a leads ou prospects, dependendo do seu foco estratégico. Em essência, a técnica se resume a capturar o que os usuários estão buscando ao visitar seu website e conduzi-los ao “objeto” da forma mais rápida e amigável possível, de modo a aumentar suas chances de clicar num call to action… 

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São estas, portanto, as etapas fundamentais do marketing de conteúdo! Vimos aqui o que você precisava conhecer de imediato para começar sua jornada rumo aos elevados patamares de resultados que só o marketing digital pode propiciar hoje em dia no universo online.

Você deve ter notado que a escolha das ferramentas corretas (e nem sempre as pagas) é a chave para impulsionar estes resultados, muito embora somente a vivência prática e estratégica, digo aquela baseada em fatos e dados, que dirá se a “inteligência digital” está sendo de fato bem empregada.

Não se iluda que terá resultados rápidos. O grande segredo aqui é a persistência e precisão ao rodar o processo de forma sistemática. Alguns já alcançaram um belo “lugar ao sol” trilhando estes passos… E há certamente mais espaço lá para você! Sucesso é o que desejamos a todos que se aventurarem nesta seara.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Obra no prelo: INTELIGÊNCIA DE VALOR: boas decisões sempre

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Saiba mais:

1. Torres, Claudio. A Bíblia do Marketing Digital: tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar, São Paulo: Novatec Editora, 2009.

2. Halligan, B., Shah, D. INBOUND MARKETING, attract, engage and delight customers oniline, Wiley, 2014.

3. Rez, Rafael, MARKETING DE CONTEÚDO: a moeda do século XXI, São Paulo: DVS Editora, 2016.

PASSO 6: nossos valores

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Relembremos, antes de mais nada, da sua conceituação: valor nada mais é do que tudo aquilo que a nossa “consciência” deseja acumular e/ou manter ao longo da existência, seja no plano físico ou “sutil”, cuja distinção já foi bem esclarecida alhures.

Não se pode restringi-lo a um “ente”, um ser espiritual ou até mesmo à capacidade de influência sobre os mesmos, nem tampouco aos objetos físicos, ou ao sentimento de posse dos mesmos, propiciado pela riqueza mundana. É, outrossim, um conceito complexo, dotado de caráter abstrato, tão relativo como o espaço-tempo einsteiniano!

Para entendê-lo é preciso, antes de mais nada, desvendar sua origem, a neogênese, como ele se deriva das coisas, dos seres, das situações… Enfim, como gerar valor de fato?! O valor, via de regra, relaciona-se à satisfação de uma “necessidade” ou de um “desejo” não atendido.

Neogênese do valor

Em primeiro lugar, uma “necessidade” dita consciente é aquela de que precisamos para realizar uma atividade que seja capaz de afetar positivamente uma consciência, digo a sua a de outrem. Para ilustrar, apliquemos a técnica schumpeteriana da “destruição criativa”,1 que apresenta uma forma elegante de fazer análises do tipo reducionistas, até chegarmos às necessidades primárias, aquelas que vão ao âmago das coisas… Primeiro um exemplo prático como de costume.

Imagine que você está desempregado há mais de um ano e decide montar uma empresa. Deve primeiro escolher um ramo de atuação, levantar o capital, encontrar o local apropriado, um nome certeiro, etc. Então vem a dúvida cruel: analisando-se todos estes quesitos, será que você está realmente apto para montar este negócio?

A estatísticas não mentem, mas o fato é que muitos o fazem até com um certo grau de sucesso, gerando uma renda capaz minimamente de sustentar suas famílias.  Mas o que difere estes “seres mortais” daqueles como o fundador da rede Habibs,2 que de uma padaria alçou voos mais altos, criando uma das maiores redes de fast food do país? Isto mesmo: valor. Em especial, neste caso, o valor do empreendedorismo.

Figura. Primeiro Habib’s em São Paulo.

O valor do empreendedorismo, portanto, nos diferencia da população mediana. Exige trabalho duro, disciplina, ousadia e uma série de outros atributos… É algo extremamente árduo de se conquistar, tanto que para grande maioria parece algo até mesmo inatingível, coisa de super-homem mesmo!

Quem diria que Steve Jobs era um cara normal, quando na garagem da casa dos seus pais, fundaria aquela que seria por muito tempo a empresa mais valorizada do mundo? Vejam o que ele próprio disse sobre o seu legado, em suas últimas palavras já no estágio terminal do câncer que o levou: 3

Minha paixão foi construir uma empresa duradoura, onde as pessoas se sentissem incentivadas a fabricar grandes produtos. Tudo o mais era secundário. Claro, foi ótimo ganhar dinheiro, porque era isso que nos permitia fazer grandes produtos. Mas os produtos, e não o lucro, eram a motivação.

 Valor: real, esperado ou percebido?

Ainda nos falta falar brevemente sobre o conceito de valor real, valor esperado e valor percebido. A análise probabilística bayasiana nos permite determinar de maneira bem simplificada cada um deles, aplicando-se apenas o conceito, sem lançar mão de quaisquer cálculos matemáticos mais rebuscados.4 Abaixo um exemplo inequívoco!

O valor esperado é aquele em que cada um estabelece uma inferência estatística, baseada nas suas próprias observações, sobre a frequência e o impacto com que gera determinado tipo de valor. Digamos que em 100 circunstâncias de encontros sociais, familiares e profissionais, você acredita que gerou o valor da “felicidade” em 50% deles. Isto quer dizer que, muito provavelmente, numa escala de 0 a 5, sua avaliação sobre o valor esperado seria neste caso de 2,5.

Imagine agora que, numa enquete com 50 das 500 pessoas com quem você interagiu nestes 100 encontros, apenas 5 (ou 10%) enxergaram de fato este valor em você e, na média, sua avaliação entre elas tenha sido de 1,5 (na mesma escala de 0 a 5). Isto é o que chamamos de valor percebido, aquele que os outros enxergam sobre você dentro de certo espaço amostral.

Aplicando-se então o tal modelo bayasiano que prevê o procedimento de atualização e validação das inferências, ou seja, sua auto avaliação versus a avaliação dos outros, temos o que mais se aproximaria do valor real da felicidade que você gerou, ou seja, algo entre 1,5 e 2,5, muito próximo de 2,0…

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Podemos dizer agora o mais importante: um “desejo” consciente é muito maior do que uma “necessidade” consciente, isto porque envolve cargas emocionais intimamente ligadas ao Ser, sua alma mais propriamente.

Ao mesmo tempo, não precisa nos levar necessariamente às alturas, entretanto o que o difere deveras de um desejo comum, ordinário, é o fato de estar forçosamente relacionado com o nosso “sistema de crenças”.

É no prazer gerado pelo “gozo” da consciência, o que chamamos aqui de VALOR em suas diferentes acepções, que se encontra a verdadeira essência da nossa existência, o propósito maior das nossas vidas!

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. A destruição criativa ou destruição criadora em economia é um conceito popularizado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em seu livro Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942), ganhando força no contexto da ascensão do neoliberalismo e do neoconservadorismo. Extraído da Wikipedia em 12.02.2020 às 11:42h. Acesse AQUI.

2. Vejam o excerto que conta esta rica história do início de um empreendimento: “Em 1988, o que parecia um sonho torna-se uma jornada de sucesso! Nasce o primeiro Habib’s na Avenida Cerro Corá, no bairro da Lapa, em São Paulo (SP). A loja inaugurada com a filosofia de oferecer os melhores produtos, com os menores preços e com um atendimento diferenciado”, extraído do website do Habib´s em 1.03.2015.

3. Walter Isaacson, Steve Jobs: a biografia, São Paulo: Companhia da Letras, 2011.

4. A primeira vez que vi uma análise probabilística bayasiana foi na obra The organized Mind, de Daniel J Levitin (Dutton: New York, 2014, p. 231).  Ele a aplica para avaliar a incerteza de uma pessoa realmente ter determinada doença, dado que ela observou um teste positivo. Acontece que o Teorema Bayes é muito mais amplo e me dei conta que poderíamos utilizá-lo (ainda que de maneira bastante simplificada) para determinação do valor real, esperado e percebido de uma Consciência. Vejamos seu conceito para ficar mais claro: é um tipo de inferência estatística que descreve as incertezas sobre quantidades invisíveis de forma probabilística. Incertezas são modificadas periodicamente após observações de novos dados ou resultados. A operação que calibra a medida das incertezas é conhecida como operação bayesiana e é baseada na fórmula de Bayes. A fórmula de Bayes é muitas vezes denominada Teorema de Bayes.

PASSO 5: nossos hábitos

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Praticar, praticar de novo e, então, praticar ainda mais. Eis o nosso lema para colocar o Ciclo da Cultura de Valor (CCV) em constante movimento, tornando-o algo dinâmico, fluido, perfeitamente incorporado ao nosso dia-a-dia, um hábito propriamente dito.

De nada adianta ter um domingo dito “valoroso” pelo senso comum, indo à igreja, mesquita ou sinagoga, seja qual for o seu templo religioso, equilibrando-se no nível mais sutil da consciência, interagindo de forma salutar com a comunidade e comungando com Deus, se você acordar na segunda-feira logo cedo e já “descer o verbo” na primeira fechada que receber no trânsito!

Ora, a realidade é uma só, independente do dia da semana. Somos seres dotados de mente, corpo e espírito, logo susceptíveis a quaisquer tipos de vibrações ressonantes, seja qual for a distância ou intensidade. Sua “conta kármica” já começa a semana no vermelho…

Conta kármica

Vivemos num verdadeiro “oceano vibracional” que afeta, positivamente ou negativamente, o equilíbrio energético do nosso corpo físico e sutil. Sendo assim, como poderíamos afetar este equilíbrio? Através da chamada “conta kármica”, mais propriamente o seguinte:

Balanço das experiências pregressas, impregnadas em nossa memória ou na de outros seres conscientes, responsáveis por elicitar pensamentos que geram ou destroem valor.  

Voltemos ao exemplo anterior. Mesmo com todo o equilíbrio dominical, a “vibração negativa” do motorista agredido verbalmente no trânsito supera significativamente em intensidade o somatório de quaisquer “vibrações positivas” galgadas com tanto esforço. Como então podemos reverter esta equação tão desfavorável?

Reflita comigo. Se você tem um punhado de colegas considerados mais próximos e no máximo uns 5 amigos verdadeiros, quantas vezes acha que eles vibram o bem por você ao longo do ano? Muito possivelmente a maioria o faz no seu aniversário, ano novo, quando você publica algo bacana no Instagran ou facebook e, claro, em alguns outros parcos eventos. Esta é a pura realidade…

Por outro lado, se você tem apenas um único inimigo, por mais distante e “isolado” da sua vida que esteja, pode estar certo de que todo santo dia ele vai ruminar sobre seus atos passados e emitir uma boa dose de “vibração negativa”. Somos seres vingativos! Infelizmente tal comportamento instintivo, oriundo da sobrevivência carnal, faz parte da natureza da grande maioria dos seres humanos. 

Meditação autossugestionada

Não podemos deixar de admitir o quão difícil é para nos policiarmos a cada instante, digo especificamente a “verdadeira arte” de controlar os nossos pensamentos, seja no trânsito, em casa, no trabalho, na academia, na padaria, onde for… Urge que encontremos uma fórmula prática e efetiva para tal proeza. Desta autodisciplina depende o sucesso de todas as técnicas que estamos a discorrer!

Os “verdadeiros religiosos” não precisam de estar num templo ou mosteiro isolados em uma ilha grega ou havaiana, com vista paradisíaca, para prática constante da vigília, introspecção, oração e comunhão com Deus. Outra forma de manter-se em equilíbrio, por sinal muito mais acessível na vida moderna, é praticar a meditação.

Esta ferramenta tão simples é, na verdade, o cerne da vivência monástica. Ser monge basicamente se resume em praticar meditação como forma de se conectar consigo mesmo e com Deus. Ela consiste em dar certas “pausas” no cotidiano, fazendo um breve exercício de respiração, concentração e depois controlar o fluxo de pensamentos para que a essência divina aflore dentro de você mesmo.

O jovial monge brasileiro Satyanatha nos brindou recentemente com um maravilhoso livro em que relata como todos nós podemos nos tornar monges, reservando apenas alguns momentos do dia para prática meditativa, num ambiente isolado ou qualquer outro lugar mais tranquilo que encontrar por perto, em casa ou no escritório.1

Existem inúmeras técnicas para meditar, algumas muito antigas e outras já bem mais modernas, com embasamento científico,2 muito embora todas se fundamentem nas antigas tradições hindus, dos sábios que se isolavam nos Himalaias para alcançar a auto iluminação. No entanto, foi apenas nos séculos XIX e XX que estas técnicas foram disseminadas no mundo ocidental e culminaram com o desenvolvimento da raja yoga e suas diversas modalidades, tais como a já mencionada kriya yoga.

Ao estudar estas diferentes técnicas, acabei por desenvolver uma metodologia própria e mais a frente detalharei o passo a passo. Adaptamos uma mistura de pranayamas da hatha yoga com os protocolos de relaxamento do Dr. Hebert Benson da Harvard Medical School e os exercícios de energização e meditação ensinados pelo Swami Paramahansa Yogananda, a quem considero meu guru, mesmo não estando mais entre nós!

Uma imagem contendo pessoa, sentado, homem, ao ar livre

Descrição gerada automaticamente
Figura. Foto do Swami Paramahansa Yogananda meditando.

Independente da técnica, após conseguir meditar com frequência, minimamente na primeira hora da manhã e antes de deitar-se, você estará apto ao próximo passo que é talvez o mais difícil: a autossugestão. Sendo talvez o pioneiro desta técnica, Yogananda nos ensinou as suas “afirmações científicas” que, se repetidas durante a meditação, têm o poder de realizar quaisquer propósitos, seja a cura física, o enfrentamento de um medo ou qualquer outro mal que lhe atormente.3

 Você estará, enfim, pronto para “domar” o fluxo constante de pensamentos e direcioná-los para condução voluntária do Ciclo da Cultura de Valor (CCV), identificando sempre em qual dos 7 passos que se encontra e como deve atuar para passar para o seguinte. O hábito, portanto, nada mais é do que a prática cotidiana do autocontrole, através da meditação autossugestionada.

Nada se torna efetivo sem o valor da disciplina, uma subcategoria do valor do poder. Muitos perecem nesta etapa porque é incrivelmente difícil manter o “foco em si mesmos” com o devido grau de exigência e sem hipocrisia! O mais fácil, sempre, é deixar para depois…

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

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Saiba mais:

1. Satyanatha, Seja Monge: a arte da meditação, 1ª ed., São Paulo: Fontanar, 2019.

2. Para um verdadeiro compêndio sobre os principais trabalhos científicos que decifram os efeitos benéficos da meditação sobre o nosso corpo e mente, consultar o livro dos eminentes psicólogos da universidade de Harvard, Daniel Goleman e Richard J. Davidson, a saber: A CIÊNCIA DA MEDITAÇÃO: como transformar o cérebro, a mente e o corpo, da editora Objetiva e publicado no Brasil em 2017.

3. Paramahansa Yogananda, AFIRMAÇÕES CIENTÍFICAS DE CURA, 1ª ed. Self-Realization Fellowship, 2008.

PASSO 4: nossas ações

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Veja bem. Podem pensar por aí que uma mulher ou um homem sem palavra não vale de nada. Vá lá! O que dizer então de uma mulher ou um homem sem ações? A “letargia existencial” existe e é uma verdadeira praga que afeta muita gente de calibre…

Considero que não existe nada mais lastimável do que Seres conscientes que não agem, vivendo sempre naquela corda bamba, ao léu, suscetível à influência dos mais fortes… Veremos agora o porquê e como remediar este “estado de espírito” aprisionador.

Letargia existencial

O “Ser letárgico” por certo tem suas crenças. Ele pensa de acordo com elas e, claro, fala aos quatro ventos sobre elas… O único problema, por sinal dos mais graves em termos evolutivos, é que não toma atitudes coerentes com elas. Não experiencia a razão da sua própria existência!

São os chamados pensamentos “âncora” que aprisionam as pessoas, impedindo-as de deixarem fluir a intuição inerente ao estado de “mente aberta” que seria o contrário da letargia existencial. O segredo está, assim, em saber identificar estes pensamentos deletérios logo no ninho e removê-los definitivamente das nossas vidas! Neste sentido, veremos mais a frente o papel das “afirmações científicas” no contexto da Kriya Yoga.

Uma imagem contendo homem, pessoa, foto

Descrição gerada automaticamente
Figura. As amarras da “letargia existencial”.

Sendo assim, quando não agimos em consonância com o que pensamos e acreditamos, há literalmente uma “quebra” do Ciclo da Cultura de Valor (CCV). Não há, portanto, geração de valor. Pelo contrário, pode ocorrer até mesmo a destruição de valor: o “antivalor”.

A letargia existencial, se recorrente, evolui para um estado de “inércia evolutiva” que pode ser considerado mais perigoso do que o próprio antivalor!

Isto acontece porque, através da AÇÃO, independente do grau de coerência com suas crenças, o Ser ao menos cria oportunidades de conscientização pela vivência ou pelo sofrimento que é inevitável. Somos seres radicalmente vulneráveis ao sofrimento, mas toleráveis, em boa medida, ao comodismo. Esta é a mais pura verdade!

Crenças científicas

É relativamente comum as pessoas se encontrarem nesta situação letárgica porque ficam perdidas com facilidade, confusas sobre as suas crenças e, por este motivo, titubeantes no momento de agir. Por sorte estes são casos bem mais fáceis de se resolver! Basta apegarem-se a crenças mais sólidas, com embasamento filosófico ou mais propriamente científico.  

Uma crença científica nasce invariavelmente quando não estamos satisfeitos com nosso “sistema de crenças”, no entanto é preciso muita força de vontade, paciência e estudo para buscar alternativas além das mais aparentes… Lembro-me sempre deste que considero um lema para vida: da obviedade não se pode extrair muito mais do que o mesmo ou, em termos evolutivos, o nada!

Deve-se, antes de mais nada, desprender-se das amarras do círculo próximo (digo aqui familiares e amigos) que, apesar de salutar e essencial à vida humana, pode nos acomodar, “viciar” no sentido de viés e até mesmo nos acovardar… A verdadeira busca espiritual não se restringe, não é limitante nem limítrofe. É, por essência, ilimitada!

Urge, assim, explorar novos “espaços de compreensão”, conviver com pessoas diferentes, de outras religiões, outras culturas, outros países, outras classes sociais, outras religiões, outras profissões, enfim, buscar enxergar a vida por novos prismas menos, menos óbvios, mais vívidos… Saia da “mediana” e trace a sua própria “bissetriz”!

Pode-se ainda galgar tal diversidade de estímulos, de novos conhecimentos, de visões e razões, através do estudo aprofundado, da pesquisa despretensiosa, porém meticulosa e incansável, capaz de gerar a introspecção inerente ao espírito do “livre pensador” que sonda os caminhos da metafísica. Este foi o caminho que escolhi, mas cabe a cada um escolher aquele que melhor se adequa ao seu perfil…

Demasiado humano

Como nos livrar do humano, demasiado humano? Felizmente, não foi Nietzsche que me ensinou, apesar de ter despertado, ao menos, o ensejo para tal…1 Por algum tempo me dizia ser desta ou daquela religião por considerar esta a melhor crença que conhecia. Doce ilusão a minha!

Ao sair da juventude, aquela fase do florescer para vida, perdi o encanto por certas práticas doutrinárias, em grande medida por causa da instituição religiosa que é repleta de erros humanos, estes sim “demasiado humanos”! Foi assim que comecei a busca por outros sistemas de crenças, “minimamente humanos” neste caso… [hehe]

Após longa jornada, cujos percalços me distanciavam cada vez mais do dito “divino”, tateando até mesmo as sendas materialistas de correntes dawkinianas, aos 35 anos de idade e num estado deveras melancólico para não dizer deprimido, encontrei finalmente algumas “ferramentas” catalisadoras do meu processo evolutivo, tais como a meditação e yoga.2

Ainda assim, sentia que precisava ir além, muito além da descoberta e prática destas “ferramentas”. Faltava o tal do sistema de crenças, algo robusto, lógico, científico e ao mesmo tempo de fácil compreensão. Algo que me instigasse a “experienciar” a teoria na prática e não me deixasse titubear perante os percalços da vida…

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Devemos nos lembrar, portanto, que os Estados de Incoerência Consciencial (EIC) só acontecem quando o ser, deliberadamente, age em desacordo com as suas crenças, sejam elas quais forem. E, se por acaso você ainda não as encontrou, não se julgue imune aos conflitos existenciais. Recorde-se de que o egocentrismo é um dos “antivalores de estado” mais comuns…

Quando o Seres gozam deste tipo de apatia, pode-se dizer que se tornaram verdadeiros “zumbis”, sem paixão por nada, nem por ninguém! Suas ações são inócuas, sob a ótica evolutiva. Mal sabem que as suas almas, dotadas de consciência, existem e não perecem jamais, continuando a vagar no universo sem fim, mesmo que nisso desacreditem… 

Enfim, a busca incessante dos melhores sistemas de crenças lhes ajudará a compreender a existência da alma, sua consciência, a conexão com o princípio vital, os estados de superconsciência e assim por diante. Este é o meu caminho para evolução! Disto já não tenho mais dúvidas.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo CULTURA DE VALOR: aforismos para uma vida plena

Gostou? Mãos ao BUZZ nas redes!

Saiba mais:

1. Nietzsche, Friedrich. Humano, Demasiado Humano – Um livro para espíritos livres, em Obras Incompletas da Editora Nova Cultural, São Paulo, 2000. 

2. Marcou-me o curso introdutório de raja yoga, ministrado no Brasil pela organização Brama Kumaris, sediada em São Paulo (SP). Acessível AQUI .