PROSPECÇÃO DE MERCADO PM 1.0

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SELEÇÃO DE MERCADO PM 1.1

Foram importadas cerca de 54 Mt de fertilizantes solúveis (P e NP) entre 2002 e 2016, correspondentes a US$ 20,4 bilhões em comercializações. Este montante representa 25% da importação brasileira de fertilizantes no período (HS 31).

PANORAMA DE MERCADO PM 1.2

Em primeiro lugar no ranking de 2016 encontra-se o MAP com quase US$ 1 bilhão de importações, ou cerca de 2,7 Mt a um preço médio de US$ 360,30/t. É muita clara a estratégia de importação de produtos NP mais concentrados para compensar a recente depreciação do Real frente ao Dólar, deslocando o SSP deste mercado. Isto comprova uma tendência de melhor aproveitamento econômico do ponto de nutriente nas formulações NPK aplicadas nas principais culturas brasileiras.

PARTICIPAÇÃO DE MERCADO PM 1.3

Os fertilizantes fosfatados e NPs representaram quase 25% das importações brasileiras de fertilizantes em 2016.

COMPETIÇÃO DE MERCADO PM 1.4

Há uma tendência geral de decréscimo das importações de produtos fosfatados e nitrogenados nos últimos anos, possivelmente devido à depreciação do Real frente ao Dólar. Houve um salto impressionante nas importações de MAP no período, passando de pouco mais de US$ 200 milhões em 2002 para quase US$ 1 bilhão em 2016. Notadamente o MAP deslocou o produto fosfatado de alta concentração correspondente: o TSP. Não houve retomada depois de 2009 e sua demanda enfraquece a cada ano.
Observa-se ainda que os produtos de média concentração (22 a 45% P2O5) tiveram uma demanda incipiente e variável no período.

PROGRESSÃO DE MERCADO PM 1.5

Apesar do SSP ter um CAGR significativo de 9,9% entre 2002 e 2016, nota-se que as importações tiveram uma queda acentuada nos últimos anos. Não foi o caso para o MAP, confirmando que houve deslocamento do SSP nas principais formulações comercializadas no país. Este fato é coerente com o aumento da utilização de formulações com maior proporção de N em especial no Mato Grosso para as culturas de soja e milho.

PRODUÇÃO DE MERCADO PM 1.6

A média mensal de comercialização nos cinco primeiros meses ficou bem abaixo do estimado (US$ 1,4 versus 9,1 milhões), indicando um desaquecimento das importações no ano corrente.

RADAR DE MERCADO PM 1.7

As últimas importações de SSP tiveram como origem os seguintes países: Espanha, Israel, Líbano e Egito. Israel figura como o principal país de origem das transações no ano corrente, tendo apenas o Rio Grande do Sul como estado produtor.

RADIOGRAFIA DE MERCADO PM 1.8

As 5.500 t de SSP comercializadas em fev/17 foram importadas de Israel e chegaram através do porto de Rio Grande (RS) com um preço médio de US$ 170,83/t. Não foi possível identificar a(s) empresa(s) responsável(eis) por esta transação comercial.

PREÇOS DE MERCADO PM 1.9

Observou-se claramente uma tendência de queda do preço do SSP importado de Israel. Em mai/12 era comercializado a US$ 263,99 e em mai/16 chegou a US$ 173,10.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Documento de inteligência de mercado gerado em 20/06/2017

Base de dados tecnológica: ComexStat

MONITORAMENTO DE MERCADO MM 2.0

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SELEÇÃO DE MERCADO MM 2.1

Para identificação das empresas exportadoras brasileiras, utilizou-se dados do SINC – Sindicato Nacional das Indústrias de Cimento. As oito empresas selecionadas comercializaram cerca de 260 de um total de quase US$ 295 milhões entre 2008 e 2012.

PANORAMA DE MERCADO MM 2.2

A Votorantin foi a primeira do ranking de exportações em 2012, seguida pela João Santos e Intercement em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

PARTICIPAÇÃO DE MERCADO MM 2.3

As cinco principais empresas detêm cerca de 73% das exportações de cimentos portland do Brasil. O market share nas exportações brasileiras da líder, Votorantim, é de 35%.

COMPETIÇÃO DE MERCADO MM 2.4

A Votorantim se destaca na liderança da competição de mercado em todo o período analisado (últimos 5 anos). Interessante ainda observar que a Lafarge assumiu a quarta posição, ultrapassando a Cimpor em 2011.

PROGRESSÃO DE MERCADO MM 2.5

O CAGR da Votorantim foi de 2,8% no período de 2008 a 2012.

PRODUÇÃO DE MERCADO MM 2.6

Dificilmente deve-se atingir o valor previsto para comercialização em 2014 de aproximadamente US$ 25,6 milhões. Em 2013 as exportações devem ficar abaixo do previsto, tendo-se em vista que a comercialização ficou abaixo da média prevista (US$ 2,133 milhões) na maior parte do ano.

RADAR DE MERCADO MM 2.7

A exportações de cimento portland pela Votorantim estão concentradas na quase totalidade para um único mercado de destino: a Bolívia. As unidades de fabricação da Votorantim estão instaladas nos estados de MS, RS, MT e BA. Em out/13 ocorreu apenas uma exportação para o Chile de US$ 92.000 oriunda da nova fábrica da Votorantim que entrou em operação no estado de São Paulo.

RADIOGRAFIA DE MERCADO MM 2.8

A exportação das 920 t para o Chile em out/13 foi para um único cliente (empresa A) localizado em Valparaíso (Chile) a um preço de 100,00 US$/t.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Documento de inteligência de mercado gerado em 31/12/2013

Base de dados tecnológica: ComexStat

MONITORAMENTO DE MERCADO MM 1.0

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SELEÇÃO DE MERCADO MM 1.1

Foram exportadas pouco mais de 9 milhões t de cimento brasileiro no período de 2002 a 2016, representando cerca de US$ 415 milhões. Os produtos similares selecionados representaram a totalidade das exportações brasileiras do segmento de cimentos (SH 2523) no período. Grande parte do volume (cerca de 5,39 Mt) é correspondente de “Outros tipos de cimento portland”, cujo preço médio no período foi de 0,05 US$/kg.

PANORAMA DE MERCADO MM 1.2

A comercialização de “Outros tipos de cimento portlanld” ficou em primeiro lugar com US$ 20,1 milhões, correspondentes a 259,8 kt e um preço médio ao redor de 0,08 US$/kg.

PARTICIPAÇÃO DE MERCADO MM 1.3

As exportações de “Outros tipos de cimentos portland” dominaram a participação de mercado com de 74% de contribuição em 2016.

COMPETIÇÃO DE MERCADO MM 1.4

Nota-se que os efeitos da crise econômica de 2009 provocaram uma queda abrupta das exportações de cimentos, com destaque para os “cimentos tipo portland” e “clinkers”. Outros tipos de cimento portland cairam tanto que perderam a liderança em 2009 para os clinkers, fato que perdurou até 2014 quando voltou a assumir a primeira posição.

PROGRESSÃO DE MERCADO MM 1.5

O CAGR para outros cimentos portland foi positivo em 11,1% no período mesmo com a drástica queda de 2008 e 2009.

PRODUÇÃO DE MERCADO MM 1.6

Até o mês corrente, o ritmo das exportações indicam forte arrefecimento das exportações que devem ficar bem abaixo do forecast de US$ 22,3 milhões.

RADAR DE MERCADO MM 1.7

As exportações mais recentes de “Outros tipos de cimento portland” foram majoritariamente para Bolívia e Paraguai. Interessante observar uma transação comercial para Colômbia em março de 2017 e oriunda exclusivamente do estado do Amazonas.

RADIOGRAFIA DE MERCADO MM 1.8

As exportações de outros tipos de cimento portland para Colômbia representaram 16,7% das exportações totais de mar/17. Certamente são de uma das 2 fabricantes instaladas em Manaus: Nassau e/ou Polimix.

PREÇOS DE MERCADO MM 1.9

Observa-se desde 2014 que tem ocorrido queda gradativa do preço (de 0,2161 US/kg em ago/12 para 0,1102 US/kg em dez/16). Possivelmente esta queda se deu pelo aumento da oferta de cimento com a entrada em operação de novas fábricas nos estados de Amazonas e Ceará. O comportamento é típico de “tomadores” de preços. Ou seja, este oscila principalmente de acordo com a oferta e demanda do mercado. Nos meses “zerados” não houve transação comercial de exportação para Colômbia.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Documento de inteligência de mercado gerado em 19/06/2017

Base de dados tecnológica: ComexStat

ANÁLISE DE MERCADO AM 3.0

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SELEÇÃO DE MERCADO AM 3.1

Foram selecionados 12 estados brasileiros, buscando-se priorizar aqueles com maior aptidão agrícola e uso intensivo de fertilizantes (HS 31). O destaque foi para o estado do Paraná que importou cerca de US$ 16,3 bilhões no período. Este estado é a porta de entrada de boa parte dos fertilizantes através do porto de Paranaguá onde é feita a mistura apropriada de NPK antes de ser enviada para outros estados.

PANORAMA DE MERCADO AM 3.2

Os estados com portos e pólos de mistura (Rio Grande do Sul e Paraná) ficaram em primeiro e segundo lugares no ranking, respectivamente. Estados tradicionais na agricultura brasileira como o Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais ficaram nas posições seguintes, somando US$ 2,2 bilhões de importações em 2016.

PARTICIPAÇÃO DE MERCADO AM 3.3

Os estados competidores foram responsáveis por 76% das importações brasileiras de fertilizantes em 2016 contra 17% dos estados entrantes.

COMPETIÇÃO DE MERCADO AM 3.4

Tanto os estados competidores como os entrantes têm registrado queda das importações nos últimos anos, muito possivelmente devido à mudança de estrutura do mercado. A principal mudança foi a entrada do fabricante nacional Vale Fertilizantes em 2010 que recentemente foi comprada pela Mosaic.

PROGRESSÃO DE MERCADO AM 3.5

O CAGR do estado do Paraná no período de 2002 a 2016 foi significativo (aprox. 9,3%), mesmo com a desvalorização do Real frente ao Dólar dos últimos anos. Sem dúvida, houve restrições de crescimento no período devido aos gargalos estruturais do porto de Paranaguá mesmo com as melhorias implementadas nos últimos anos.

PRODUÇÃO DE MERCADO AM 3.6

O desempenho do estado do Paraná nos 5 primeiros meses do ano de 2017 está um pouco acima da média mensal projetada (106 versus 103 milhões de dólares). Sabe-se que existe sazonalidade concentrada no segundo semestre por conta das aquisições para o plantio de soja no MT em setembro. Até a data de de geração do documento ainda não tinha sido disponibilizado na Alice Web o dado para o mês de junho.

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Documento de inteligência de mercado gerado em 19/06/2017

Base de dados tecnológica: ComexStat

Recomendando informações com inteligência de mercado

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Preparados para mais um vislumbre da importância dos documentos de inteligência? Chegamos ao cerne do que buscávamos: os documentos de inteligência de mercado! Mas para quê preciso de tantos dados e informação para fazer algo tão simples?!

Além do produto, é claro, o mundo dos negócios só faz sentido se houver 2 atores muito importantes: de um lado alguém querendo comprar e do outro alguém querendo vender. Acontece que, invariavelmente, há mais de um comprador ou vendedor e uma quantidade finita de produtos para atendê-los… Qual o efeito desse dilema?

É a famosa equação de oferta e demanda que “apimenta” toda a brincadeira das transações comerciais que, no jargão da inteligência de mercado, chamamos de pricing. Detalhe importante: para sobreviver neste ambiente de competitividade voraz, é preciso saber escolher muito bem o seu posicionamento no mercado.

Eis o papel dos documentos de inteligência de mercado! Analise, prospecte e monitore. Você não vai se arrepender…

Análises de mercado

Vamos imaginar que, economicamente, seu país depende quase que exclusivamente da exportação de produtos agrícolas para manter o nível do câmbio e sobreviver no comércio global… Qualquer semelhança, não é mera coincidência!

Imagine agora o seguinte cenário: há uma forte crise energética mundial e os preços dos fertilizantes nitrogenados dispararam. Trocando em miúdos: para cada US$ 100 de soja exportada, há uma perda de margem de US$ 7 por conta da uréia que disparou mais de 470% no período inferior a 1 safra! Alguém tem noção de quantos milhões (ou melhor, bilhões) isso representa em nossa balança comercial?! Posso dizer, sem medo de errar, que boa parte da população ficaria um pouco mais pobre…

Sabedor das suas responsabilidades, claro, o ministro da economia se antecipa e solicita aos seus assessores um estudo estratégico sobre quais países deveria isentar a alíquota de importação para cobrir este rombo de rentabilidade dos produtores de soja. Bingo! Eis aí o papel perfeito para uma análise de mercado que apresente uma listagem dos países com esforços de comercialização em determinado segmento de mercado. Veja abaixo a resposta ao minitro.

Figura. Exemplo de análise de mercado para o segmento de fertilizantes.

Monitoramento de mercado

Aqui o foco são os seus competidores diretos. Mais especificamente os documentos de monitoramento de mercado se propõem a varrer a literatura mundial e nacional atrás das transações comerciais que representem movimentos estratégicos que possam representar uma ameaça real à sua participação de mercado. Vejamos um exemplo concreto ainda no segmento de fertilizantes que é tão importante para o nosso país!  

O primeiro passo é a seleção dos “produtos similares”, ou seja, aqueles com uma proposta de valor e/ou atributos semelhantes aos seus produtos mesmo que em aplicações distintas… Veja bem. Aqui estamos tratanto especificamente do fertilizante fosfatado superfosfatos simples, muito conhecido pela sigla SSP (NCM 31031010) e com a peculiaridade de ser rico no nutriente complementar enxofre.

Ao buscar pela sua família de produtos com NCMs parecidos, observamos uma série de outros produtos mais concentrados em fósforo (ex. TSP, ou superfosfato triplo) ou um misto em fósforo e nitrogêncio (exs. MAP e DAP) que sabidamente acabam por deslocar a demanda em algumas culturas específicas… E o pior é que praticamente todo o DAP é importado, desprestigiando assim o SSP fabricado no mercado local e, mais uma vez, afetando nossa já tão desvalorizada balança comercial!

Prospecção de mercado

Aqui que mora o perigo! Como tudo na vida, o que mais assusta mesmo, chegando a tirar o sono daqueles que gostam de procurar manter o controle e prever tudo, sempre é o famigerado desconhecido… É nessa categoria que se encontram os “produtos substitutos”. São eles que definem as fronteiras dos mercados adjacentes e, como tal, podem ser definidos como algo totalmente inusitado em termos de proposta de valor e/ou atributos.

No caso do SSP, chegou-se a uma conclusão tão estapafúrdia quanto imprevisível (pelo menos aos olhos de alguns dos produtores): que a sua própria matéria-prima (no caso uma rocha fosfática), quando selecionada a dedo (uma rocha sedimentar com capacidade de liberação controlada dos elementos em solos ácidos), poderia representar, de fato e cientificamente comprovada, um produto literalmente superior, com destaque para grandes culturas brasileira com a pastagem que cobre boa parte do nosso território.

Foi assim que se identificou um “entrante” neste mercado (a empresa Cibrafértl) que importava recorrentemente este tipo de rocha pelo porto de Camaçari e passou-se a monitorar o seu histórico de preços mês a mês durante 5 anos, identificando tendências e auxiliando na tomada de decisão para o pricing.      

Finalmente, apenas olhando estes poucos exemplos de um único segmento de mercado, podemos já ter ao menos um vislumbre do poder da inteligência de mercado voltada para tomada de decisão estratégica dentro das organizações.

Não importa o tamanho, se a empresa é nacional o multinacional, se comercializa commodities ou tecnologia, seja uma startup do Vale do Silício ou uma mineradora de carvão na Autralia, todas precisam estar atentas ao mercado, mundial e nacional, se quiserem prevalecer nos ambientes altamente competitivos que estão inseridas!

Créditos:

Autoria por Ricardo Barreto

Da obra no prelo VALOR: desvendando conceitos e quebrando mitos

VOLUME I – INTELIGÊNCIA DE VALOR: algoritmos para boas decisões