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Pois bem. De onde será que tiramos estes números que podem nos ajudar até mesmo a se fazer ciência? Vimos anteriormente o “pulo do gato” para encontrar o paper mais relevante que acabou de sair na sua pesquisa de interesse, selecionar as melhores universidades do mundo para se afiliar, identificar os periódicos científicos mais promissores para divulgar as suas publicações ou até mesmo monitorar os competidores para buscar inspiração nas suas descobertas…
No entanto, caro leitor, não se engane porque todas estas são tarefas incrivelmente mais simples do que se imagina. A pesquisa, de longe, é muita mais complexa! Veja. Basta um punhado de “fórmulas algorítmicas” bem desenhadinhas, um bom programador para transformar em comandos lógicos computacionais e, claro, um designer de “mão cheia” para criar uma interface amigável, de modo que o pesquisador não precise perder tempo em suas buscas de informações.
No fundo o que vale mesmo é muni-los, estes “semi-deuses da modernidade”, para tomada de decisão mais assertiva, contribuindo para o verdadeiro “formigueiro de conhecimento acadêmico” que só se contrói a cada dia pelas mãos de gigantes.
Observatório de inteligência científica
Vamos supor que você trabalha com síntese e acabou de conhecer uma base de dados peculiar… Fez uma primeira consulta e aparecerecam 123 resultados. As bases de dados científicas normalmente dispõem 2 opções para apresentar os seus MILHARES de resultados: por relevância ou por tempo. Qual você escolheria para refinar suas pesquisas?
Claro que, a priori, a opção de escolha sempre será a base mais abrangente! No entanto, seus algoritmos não consideram indicadores de mérito científico e sim de preferência dos usuários, mais ou menos como o Google. Então, como separar o “joio do trigo” sem ser levado pela “onda” de buscas?
Foi pensando neste desafio que criamos uma ferramenta simples, chamada “iNovarvm”, que pondera os principais indicadores de relevância de um paper, quais sejam: o fator de impacto do periódico científico, a posição no ranking global da instituição de pesquisas e o H-Index do pesquisador principal. Gera-se então um score que lhe permite fezer a triagem bem mais racional! Conheça.
Competidores científicos
Já vimos alhures que a “competição” no meio acadêmido é tão acirrada quanto a competição de mercado entre as empresas. Tá bom, diga-se de passagem, só um pouquinho mais velada… Não se trata de sonhar com o prêmio de Nobel, nem tampouco em crescer na carreira, já que com o tempo e um desempenho aceitável, as posições como titulares, mesmo nas instituições de pesquisas mais prestigiadas, são garantidas.
Falo, outrossim, de se aplicar a conhecida técnica de benchmarking para avaliar a sua evolução histórica de desempenho em comparação com as referências na sua área de pesquisa de interesse, monitorando-se os indicadores relevantes nos diferentes níveis de atuação: periódicos, instituições e pesquisadores.
Vimos que ao se aplicarem algoritmos para o posicionamento mensal dos periódicos científicos, instituições e pesquisadores tem-se uma poderosa ferramenta para tomada de decisão entre os cientistas. Vejam que as fórmulas matemáticas são empíricas e não têm nada de sofisticado… O único trabalho é de compilar os indicadores de diferentes bases de dados científicas.
Agora, pense comigo. Será que as técnicas de gestão empresarial podem realmente ser úteis entre os cientistas? Sentimos na prática que não, pelo menos ao se tratar da realidade brasileira. Nossos desafios ainda são muito mais elementares. O cientista, aqui, tá muito mais preocupado em garantir verba para manter viva a sua pesquisa! De qualquer forma, a ferramenta esta aí e as fórmulas abertas também….
Créditos:
Autoria por Ricardo Barreto
Obra no prelo: INTELIGÊNCIA DE VALOR: boas decisões sempre
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